Planejamento de Aulas para os 1º ano A - B - C - D e E do 1º ao 4º Bimestre
1º Bimestre Tema -1: Pré- História
Pré- História
Introdução
O termo Pré-História
costuma ser criticado, pois o ser humano, desde do seu surgimento, é um ser
histórico, mesmo que não tenha utilizados da escrita em algum
período. Outras expressões foram propostas para denominar os povos sem escrita, como povo pré-letrado ou povo ágrafo (sem escrita). O uso dessas expressões, entretanto, não se generalizou. Já o termo Pré-História é consagrado mundialmente. Assim, podemos empregá-lo, mas , cientes de que este período faz parte também da historia.
Outra crítica à periodização tradicional da história é o fato de ter sido elaborada com base no estudo de apenas algumas regiões da Europa, do Oriente Médio e do Norte da África. Portanto, não pode ser aplicada a todas as sociedades do mundo.
Por fim, há um problema próprio da periodização. Como ela adota certos fatos como marcos dos períodos, da a falsa impressão de que as mudanças históricas ocorreram repentinamente. A rigor, é impossível que em único fato possa inaugurar e encerrar um período histórico. Em geral, as grandes mudanças históricas fazem parte de um processo longo e gradativo, embora haja o costume de se adotar um determinado evento para simbolizar tais mudanças.
Mudanças que fizeram Diferenças
Paleolítico - em que a produção de objetos e instrumentos era bastante rudimentares. Nesse período os seres humanos viviam da caça, pesca e da coleta de grãos, frutos e raízes.
Neolítico - neste período em que a criação de objetos e instrumentos passou a ser elaborada de forma menos rudimentar. Nesse período, os grupos humanos passaram a produzir seus alimentos, ou seja, desenvolveram a agricultura e a criação de animais.
Caçadores - Coletores - compreende o primeiro período da Pré-História, onde o homem vivia exclusivamente da caça, pesca, coletar frutas e raízes.
Primeiros Instrumentos - os seres humanos de diferentes regiões do mundo (África - Europa - Oriente Médio - Ásia - América) passaram a confeccionar seus primeiros instrumentos feitos de madeira, ossos, chifres e pedras. Esse fato é importante, póis o uso cada vez mais generalizado de instrumentos é considerado um dos principais fatores que acabaram distinguindo os seres humanos dos outros animais. Alimentação e Nomadismo Os seres humanos ainda não produziam diretamente seus alimentos. Isto é, não cultivavam plantas e nem criavam animais. Consumiam o que encontravam na natureza, como frutos, grãos e raízes, e o que caçavam e pescavam. Quando se esgotavam os alimentos na localização em que habitavam, eles se mudavam para outro. Por essa razão foram denominados grupos nômades caçadores-coletores. Controle do Fogo - o controle do fogo foi certamente uma das maiores conquistas desse período, permitindo aos seres humanos suportar o frio, afastas os animais perigosos e cozinhar os alimentos. Abrigos e Roupas - diversos grupos humanos em diferentes regiões do planeta também desenvolveram as primeiras técnicas para se proteger dos rigores do clima, devido às acentuadas mudanças climáticas que ocorreram nesse período. Construíram assim, os primeiros abrigos e produziram as primeiras roupas, com peles de animais (couro). Esses grupos humanos foram os primeiros a diversificar a produção de instrumentos e utensílios, como a: lança, arco, flecha, arpão, lâmina e anzol. Então pela primeira vez, os artefatos tornaram -se obras de arte. Formas de Organização Social Para melhor garantir a sobrevivência, as diversas sociedades de caçadores-coletores aos poucos estabeleceram alguns modos de cooperação entre os membros de cada grupo. Com isso, conseguiram construir abrigos em menor tempo ou desenvolver táticas de caça em conjunto. A divisão de trabalho foi feita de acordo com sexo e idade, entre os adultos, os homens caçavam e as mulheres faziam a parte da coleta de alimentos e vegetais e também cuidavam das crianças. Organização Técnicas e Inovações Técnicas Além do desenvolvimento de técnicas agropastoris, diversos povos do Neolítico também promoveram outras inovações, tais como: Construção de Casas - para viverem próximo dos rebanhos e das plantações e conseguir uma moradia mais durável, os povos do Neolítico começaram a construir casas utilizando madeira, barro, pedra e folhagem seca. Instrumentos de Pedras - já mencionamos que a pedra passou a ser polida, havendo um aperfeiçoamento técnicos em instrumentos feitos desse material, como facas, machados, foices, enxadas e pilões. Cerâmica- com a necessidade de cozinhar e armazenar os alimentos, levou a diversos povos do Neolítico a desenvolver a técnica de dá forma à argila e aquecê-la no fogo para produzir os primeiros vasos e potes cerâmicos - recipiente que suportavam o calor do fogo e podiam conter líquidos. Tecelagem - vários grupos humanos começaram a fiar e a tear, utilizando pelos de animais e fibras vegetais. Surgiram, assim, as primeiras vestimentas de linho, algodão e lã, e as roupas, que até então eram feitas principalmente com peles de animais (couro) passaram a ser mais elaboradas. A Pré-História Sul-Americana, Brasileira e Regional
Introdução A organização temporal da América Pré-Histórica se conforma às mesmas datações estabelecidas do período Pré-Histórico. Por isso, as primeiras notícias sobre o continente americano se estabelecem no período do Paleolítico inferior. Os vestígios encontrados nessa fase inicial são bastantes rudimentares. Em geral, é documentada a ocorrência de pedras talhadas em uma ou duas faces, e um utensílio semelhante a uma raspadeira. Outros vestígios dessa época são feitos a partir da ossada de animais extintos como mastodontes, bisões e camelídeos. Com o fim do período Paleolítico, as primeiras técnicas de produção agrícola passaram a ser desenvolvidas nas Américas. Os primeiros vestígios de plantações foram encontrados em região do México, dos Andes e da América Central - entre 5.00 e 4.000 aC.. O artesanato pré-histórico ganhou outros itens de cerâmico, artefatos de pedra e cestaria. No período de 3.000 a 1.500 aC., os gêneros agrícolas eram essencialmente autóctones. O milho, abobora, a batata, o cacau, mandioca e o girassol eram os mais importantes das plantações cultivadas. Paralelamente, técnicas de plantio se sofisticaram com o desenvolvimento de técnicas de irrigação, fertilização e a construção de terraços escalonados. A domesticação de animais também se desenvolveu com a criação de Alpacas e Ilhamas. Na América do Sul temos o surgimento das culturas Andinas com especial destaque aos Incas, e dos povos Caraíbas, Guaranis e Tupis. Foi nessa mesma época que as primeiras comunidades indígenas se desenvolveram no Brasil. O Brasil concede uma significativa contribuição proveniente de seus diversos sítios arqueológicos. Entre os estados que apresentam antigos vestígios da presença humana, podemos destacar principalmente os estados do Piauí, Minas Gerais e as regiões litorâneas do Centro-Sul do país. Mulheres na Pré-História
Pouco encontramos nos livros de história falando ou tratando da mulher na Pré-História, principalmente nos livros didáticos. A história das mulheres na Pré-História é um ótimo exemplo disso, afinal você espera que no início do tempo, quando não havia sociedade ou escrita, o trabalho manual fosse o fator que avaliasse a importância de alguém, certo? Errado!. Pelo menos, é o que aparenta pelos diferentes trabalhos feitos sobre a época. O tópico constante quando se discute sobre as pessoas de tal período baseia-se na sobrevivência, sobre como arranjar comida e se proteger dos animais. Isso leva a discussão sobre o surgimento da roda, fogo e das armas para caçar, porém se ignora que o cesto, roupa e cerâmica foram tão importante quanto. Não só isso, ignoramos a importância dessas atividades para a sobrevivência do dia a dia. Por que, sim, a caça era atividade masculina, mas a importância dela para a alimentação diária?. Praticamente nula, isso é devido a sua dificuldade tanto de conseguir, quanto de conservação. O que mantinha os grupos eram as coletas de alimentos realizados pelas mulheres. A professora Salhy Slocum indica outro ponto onde se ignora a participação feminina. A criadora da teoria "Mulher, A Coletora" (Em resposta a "Homem, O Caçador") responde a ideia de que a sociabilidade e comunicação foram desenvolvidas pelos homens pela necessidade de caça grupal. Segundo ela, as mulheres contribuíram tanto quanto através do processo de coleta coletiva e a criação de crianças. Em relação a família, aliás, importante indicar que era centrada em volta da mulher, como o antropólogo W. I. Thomas indica; "filhos, portanto, eram das mulheres e mantinham-se membros de seu grupo. O germe de organização social foi sempre as mulheres e seus filhos e os filhos de seus filhos" É possível citar diversos casos onde se demonstra a importância da mulher, porém creio que esses são suficientes para justificar a defesa de atuação feminina. Gostaria de focar, agora, em alguns estudos realizados sobre a evolução e a participação feminina nisso. Admito que poderia buscar o nome de tais Antropólogos, porém me parece um desperdício de tempo, principalmente por seus estudos deveriam servir somente de piada e depois esquecidos. Como ocorre em diferentes épocas, ignoramos o trabalho das mulheres por serem menos interessantes, esquecendo assim, a vitalidade do mesmo para a sobrevivência. Sim, a imagem de alguém enfrentando um leão é muito mais legal do que alguém de joelhos coletando frutas, mas no final do dia, quem permitiu que a humanidade continuasse viva eram as frutas sem graças. É possível celebrar os dois, não é possível esquecer a força masculina para lembrar a feminina e vice-versa.
Fonte: Miles, Rosalind (1988
Idade dos Metais
Introdução
O
período da Idade dos Metais é a última fase da Pré-história. De curta duração,
este período vai de 6, 5 mil anos atrás até o surgimento da escrita (por volta
de 5,5 mil anos atrás).
Foi um período muito
importante, pois o homem pré-histórico fez vários avanços nas técnicas de
produção de artefatos. Estes avanços permitiram melhores condições de vida. O
conhecimento de técnicas de fundir e moldar os metais trouxe muitos avanços na
vida cotidiana do homem pré-histórico.
Principais avanços do período da Idade dos Metais:
- Idade do Cobre-
por volta de seis mil anos atrás, o homem pré-histórico (homo sapiens sapiens)
adquiriu conhecimentos para o desenvolvimento de técnicas para derreter e
moldar o cobre. Usava moldes de pedra ou barro para colocar o cobre derretido e
produzir espadas, lanças e ferramentas. Usava o martelo para moldar estes
objetos depois que esfriavam.
- Idade
do Bronze- por volta de quatro mil anos atrás,
o homem começou a produzir o bronze (metal mais resistente que o cobre), a
partir da mistura da liga do cobre com o estanho. Espadas, capacetes, martelos,
lanças, facas, machados e outros objetos de bronze começaram a ser fabricados
neste período. Esta época, de grande avanço tecnológico, passou a ser chamada
de Idade do Bronze.
- Idade
do Ferro - por volta de 3,5 mil anos
atrás o homem já dominava muito bem a metalurgia, passando a fabricar o ferro,
usando fornos em altas temperaturas. Com o ferro, o homem passou a desenvolver,
principalmente, armas mais resistentes.
A fabricação destes objetos de
metais teve uma grande influência na agricultura, aumentando a produção. O
arado de metal, enxada e outras ferramentas agrícolas rústicas foram criadas,
facilitando assim o trabalho no campo.
O
domínio dos metais também possibilitou ao homem deste período a fabricação de
utensílios domésticos (panelas, potes, facas, etc.) e objetos de adorno e de
arte. Nesta época, várias esculturas de bronze foram produzidas.
Tema -2: Civilizações
Crescente do Fértil
Introdução A região do planeta onde surgiram as primeiras civilizações de que temos conhecimento correspondente à área da Mesopotâmia. Essa área ficou conhecida pela expressão Crescente do Fértil. Isso porque no traçado dessa região, visto num mapa, faz lembrar a lua na fase quarto crescente, e suas terras eram férteis devidos as enchentes dos Rios Tigre, Eufrates, Nilo e Jordão. Essas primeiras civilizações serão estudadas em detalhes, que tratada na Antiguidade Oriental.
Civilização
Nova fase da Organização Social A palavra civilização é utilizada com diferentes significados. Na linguagem comum, dizemos que alguém é civilizado quando é "bem-educado", tem "boas maneiras". Porém quando nos referimos aos povos, o sentido é bem diferente. O termo civilização começou a ser utilizado na França, em meados do século XVIII, com o sentimento do evolucionista e progresso. Segundo esse conceito, a humanidade passaria por etapas sucessivas de evolução social. Principais Eventos Alguns eventos costumam ser associados ao surgimento das sociedades civilizadas, entre os quais destacamos: as primeiras cidades, os sistemas de registros e a escritas, a formação dos Estados e o aprofundamento das divisões dos grupos sociais. Aldeias e as Primeiras Cidades As primeiras aldeias sedentárias surgiram quando certas comunidades Neolíticas se estabeleceram num território, dedicando-se, predominantemente, à atividade agrícola. Com isso, ampliou-se a oferta de alimentos, a população cresceu, a vida social foi se tornando cada vez mais complexa. Uma das consequências foi a ampliação gradativa da divisão de trabalho. Uma pessoa com habilidades em fazer cerâmica, poderia trocar os potes e untensílios por alimentos. Algumas dessas aldeias em expansão também foram incorporando as suas estruturas físicas novos elementos, como por exemplo; uma muralha protetora, templos para cultos religiosos, um edifício, palácio dos governantes, casas para moradia das pessoas, armazéns para estocar alimentos e ruas que interligavam essas edificações. Todos esses processos fazem parte do surgimento das primeiras cidades. Acompanhando a formação das primeiras cidades, desenvolveram-se calendários, sistemas de escritas. de numeração, de pesos e medidas. Formação do Estado
Introdução As circunstâncias específicas que deram origem à formação do Estado nas diversas sociedades humanas é um tema de difícil verificação e tem despertado vários ensaio filosóficos; Certamente o Estado nem sempre existiu ao longo da história. Sabe-se que diversas sociedades originaram-se sem ele. Nas sociedades sem Estado, as funções políticas não estavam claramente definidas e formalizadas numa instância de poder. No entanto, em dado momento da história da maioria das sociedades, supõe-se que com o aprofundamento da divisão social do trabalho, certas funções, políticas-administrativas e militares acabaram sendo assumidas por um grupo social específico. Relações Sociais. Nas primeiras comunidades, as relações sociais baseavam-se principalmente nos laços de parentescos, nos usos e costumes comuns, nas formas de cooperação entre os membros do grupo. O alimento, a terra e o rebanho compunham propriedades coletivas da comunidade. Nas sociedades civilizadas, quase todos esses elementos se modificaram, as atividades, socioeconômicas foram dividas entre as pessoas, surgindo trabalhadores especializados, como ceramistas, barqueiros, vidraceiros, agricultores, pastoreiros, sacerdotes, metalúrgicos, comandantes militares, etc. Antigas formas de cooperação foram substituídas pela competição social, dando origem a propriedade privada da terra e de outros bens. Os acúmulos desiguais de bens e materiais pelos indivíduos passou a diferenciar as pessoas, designando-as como ricas e pobres, dependendo do poder econômico. As Primeiras Civilizações na Mesopotâmia O nome Mesopotâmia significa "terras entre rios", foi atribuído à região pelos antigos gregos devido à sua localização, entre os rios Tigres e Eufrates. Atualmente, na maior parte dessa área da antiga Mesopotâmia, localiza-se o Iraque. Na região da Mesopotâmia, viveram diferentes povos que ao longo da história confrontaram-se em vários momentos. O clima árido dessa região, onde as chuvas são escassas, tornava muito importante as áreas próximas aos grandes rios. Isso atraiu grupos nômades e seminômades das montanhas e do deserto, que atacavam as populações sedentárias que viviam nos vales e nas planícies, onde havia áreas férteis para as plantas e criar rebanhos. Desta forma, diversos povos sucederam-se o domínio da região, cada um desses povos teve seu período de domínio. Sumérios: são criadores da primeira civilização da Mesopotâmia - (3.500 aC.) funcionaram importantes cidades, como Ur - UruK - Eridu - Lagash e Nippur. Atribui-se aos sumérios o desenvolvimento da escrita cuneiforme e o uso da roda em veículo pela primeira vez. Acádios: Vindos do deserto da Síria - (2.550 aC.), conquistaram e unificaram as cidades de sumérias. Fundaram o Primeiro Império da Mesopotâmia, que se expandiu desde o Golfo Pérsico até o norte da Mesopotâmia - foram denominados pelos guti, povo originário dos montes Zargros (atual fronteira Irã - Iraque). Amoritas: vindos do deserto da Arábia (2.000 aC.) estabeleceram-se na cidade da Babilônia, sendo por isso, denominados babilônicos, expandiram seus domínios sobre toda a Mesopotâmia, do Golfo Pérsico até o Norte da Assíria. Assírios: vindos provavelmente da região situada entre a Europa e a Ásia (2.000 aC.). Organizaram um dos primeiros exércitos permanentes do mundo. Caldeus: vindos possivelmente da Arábia (1.000 aC.). Conquistaram a cidade da Babilônia e ficaram conhecidos como neobabilônicos. Seu principal soberano foi Nabucodonosor que teria sido responsável pela construção de grandes obras urbanas, como templos, muralhas, ruas, jardins e palácios. Dominaram a região até o ano de 539aC. quando foram vencidos pelos povos Persas.
Fonte: Portal São Francisco
Tema -3: Egito e Mesopotâmia Egito Antigo
A Sociedade que controlou o Nilo
O Egito é uma das regiões do Crescente Fértil, que contava com terras férteis devidos as enchentes de seus principais rios, favorecendo a fixação humana em suas cercanias.
No caso do Egito, o Rio Nilo, um dos maiores rios do planeta.
Periodicamente, na época das cheias, as águas do Nilo inundavam suas margens, levando grande quantidades do húnus acumulado em seu leito. Quando o rio retornava ao nível normal, o solo inundado estava fertilizado por essa matéria orgânica, resultado da decomposição de restos de animais e vegetações, o que favorecia o crescimento das plantas e, portanto, a atividade agrícola.
Sociedade
A sociedade egípcia era formada por diferentes estrato sociais (camadas sociais sobrepostas, fixas e de caráter hereditário).
Faraó e a Elite Dirigente
O Faraó era o rei supremo do Egito, considerado basicamente um deus vivo, responsável pela proteção e prosperidade de seu povo. Essa crença na "condição divina do rei" sofreu, no entanto, variações ao longo da história egípcia , ora sendo reforçada, ora enfraquecida.
De modo geral, o faraó detinha a autoridade religiosa, administrativa, judicial e militar.
Podia ter diversas esposas e também um grande de concubinas. Possuía a maior parte das terras do país e, ajudado por funcionários do governo e sacerdotes, exercia consideravelmente controle sobre as atividades econômicas.
Camponeses, Artesãos e Escravos
A maioria da população egípcia era composta de camponeses, seguidos pelos diversos tipos de artesãos. Segundo os historiadores havia também um grupo relativamente pequeno de escravos. Campesinato Os camponeses (também chamados de felás) Agricultura - os principais produtos cultivados eram o trigo (para fazer pão), a cevada (para fazer cerveja) e o linho (para fazer tecido). Os camponeses também se dedicavam à plantação de legumes, verduras e uvas (para fazer vinhos) e frutas variadas. Criação de Animais - havia criação de bois, asnos, carneiros, cabras, porcos e, posteriormente cavalos, criaram também diversas aves - gansos, patos e grous, a carne era alimento de luxo, e os mais pobres só consumiam em ocasiões especiais. Caça e Pesca - as atividades agropastoris eram completadas pela pesca. Os camponeses viviam em aldeias e eram obrigados a entregar parte da colheita e rebanho como tributos, aos moradores do palácio e faraó e aos sacerdotes dos templos. Trabalhadores e Artesãos No Egito Antigo, havia artesãos que produziam diferentes. Aqueles que produziam artigos de luxo trabalhavam, geralmente nas oficinas urbanas, muitas vezes instaladas nos templos e palácios. Já os artesãos menos qualificados trabalhavam em oficinas rurais, produziam tecidos rústicos, artigos de couro, vasilhas utilitárias e até alimentos como pão e cerveja. Havia, assim, artesãos de ofícios variados: ferreiros, carpinteiros, barqueiros, tecelões, ceramistas, ouvires, padeiros, cervejeiros. População Escrava Os escravos formavam um grupo social numericamente pequeno diante do conjunto da população e eram constituído, em sua origem, principalmente de prisioneiros de guerra. Trabalhavam em serviços variados; nas casas, nas pedreiras, nas minas, nos campos. Relação com a Morte Os egípcios acreditavam na vida após a morte no Reino de Osíris. Imaginavam que os mortos seriam julgados por esse deus e poderiam retornar ao mundo dos vivos se fossem absolvidos. Por isso, seus corpos precisariam ser conservados. Desenvolveram, então a técnica da mumificação. Havia diferentes tipos de mumificação; desde os mais simples e baratos até o mais caro e luxuosos. Ciência Aplicada O egípcios desenvolveram um tipo de saber voltado principalmente à resolução de problemas práticos e concretos. Esses conhecimentos foram absorvidos e reelaborados por outros povos, como os gregos e os romanos. Química - a manipulação de substância químicas surgiu no Egito e deu origem a fabricação de diversos remédios e composições. Matemática - as transações comerciais e a administração dos bens públicos exigiam a padronização de pesos e medidas, mediantes um sistema de notação numérica e de contagem. Desenvolveu-se, assim, a matemática, incluindo a álgebra e a geometria, uteis também no cálculo necessário à construção de grandes obras arquitetônicas, como templos e pirâmides. Astronomia - para a navegação pelo Mediterrâneo e as atividades agrícolas, os egípcios orientava-se pelas estrelas. Fizeram então, mapas do céu, enumerando e agrupando as estrelas em constelações. Medicina - a prática da mumificação contribuiu para o estudo do corpo humano. Alguns médicos acabaram se especializando em diferentes partes do corpo humano, como: olhos, cabeças, dentes, ventres.
Portal São Francisco.
Tema -4: Hebreus, Fenícios e Persas
Hebreus, Fenícios e Persas
Os hebreus
Os hebreus são povos semitas
originários da Mesopotâmia que passou pela Babilônia e pela Síria, mas se
estabeleceram e viveram no Oriente Médio cerca do segundo milênio a.C. e que
mais tarde originou os semitas como os judeus e os árabes, mas posteriormente o
termo hebreu foi associado somente ao povo judeu.
A história da política
hebraica é dividida em três fases:
Fase dos Patriarcas: onde
por volta de 1750 a.C. os hebreus migraram para o Egito nas proximidades do
Nilo devido a uma grande seca que levou à crise na produção alimentícia. Ao se
fixar no Egito, os hebreus conseguiram prosperar, mas, os faraós egípcios os
perseguiram e os escravizaram. Em 1250 a.C. os hebreus saíram do Egito
liderados por Moisés para voltar à Palestina. Segundo a Bíblia, na volta dos
hebreus à Palestina que Moisés recebeu as tábuas contendo os dez mandamentos de
Deus.
Fase dos Juízes: foi quando os hebreus chegaram à Palestina e
esta estava habitada por vários povos e como os hebreus estavam divididos em
doze tribos, eles escolheram vários juízes para comandá-los na luta com os
povos pela posse das terras. Entre os povos habitantes da Palestina estavam os
cananeus e os filisteus. Os juízes desempenhavam o papel de chefes militares,
políticos e religiosos que lhe davam poderes, pois eram considerados enviados
de Deus para liderar a luta. Josué foi o primeiro juiz e iniciou a tomada da
Palestina onde conquistou Jericó. Em 1030 a.C. entregaram o comando a um só rei
para diminuir desavenças internas e como estratégia para vencer seus vizinhos.
Fase dos Reis: O
primeiro rei foi Saul que suicidou após ser derrotado pelos filisteus e Davi
foi seu sucessor que venceu Golias e conquistou o resto da Palestina escolhendo
Jerusalém como capital do reino. Com a morte de Davi seu filho Salomão foi seu
sucessor. Salomão levou o povo hebreu ao ponto mais elevado de grandeza
realizando obras grandiosas. A obra mais importante foi o templo de Jerusalém
que abrigava a Arca da Aliança. Salomão possuía habilidade política e para
construir obras grandiosas aumentava os impostos e retirava os camponeses da
lavoura para ajudar nas construções. O aumento dos impostos também pagava o
luxo de toda sua corte e as despesas com numerosos funcionários, além da sua
família com 700 esposas e 300 concubinas.
A divisão da Palestina
Após
a morte de Salomão ocorreram várias revoltas e em 935 a.C. houve a separação
das doze tribos em dois reinos: Reino de Israel cuja capital era Samaria. Era
formado por dez tribos situadas ao norte. Reino de Judá formado por duas tribos
cuja capital era Jerusalém localizados ao sul.
A
formação dos reinos fizeram com que os hebreus ficassem fragilizados aos
ataques vizinhos onde em 722 a.C. o reino de Israel foi tomado pelos assírios e
seus habitantes foram deportados para diferentes partes do Império Assírio. O
Reino de Judá sobreviveu até 586 a.C. quando os babilônios invadiram e
dominaram o reino. Conduziram os judeus para a Babilônia como prisioneiros onde
permaneceram até 539 a.C.
Nesse mesmo ano, os persas
invadiram a Babilônia e a conquistou fazendo com que os judeus regressarem para
a Palestina onde reconstruíram o templo. Após algum tempo a Palestina foi dominada pelos macedônios, egípcios e romanos.
O imperador romano Tito destruiu Jerusalém e expulsou os judeus da Palestina.
Nessa fase os judeus se dispersaram (a Diáspora) que durou mais de dezoito
séculos e meio. A Diáspora só se findou em 1948 quando a ONU criou o atual
Estado de Israel onde antigamente era a Palestina.
Economia e Sociedade
Os
hebreus deixaram de vivem do pastoreio e foram desenvolvendo o cultivo de
cereais à medida em que foram conquistando terras palestinas.
Com os surgimento das propriedades privadas, muitos
camponeses ficaram sem terra e pediam empréstimos aos grandes proprietários.
Como não conseguiam pagar seus empréstimos, foram escravizados pelos
proprietários. Com mão-de-obra farta os grandes proprietários passaram a vender
seus agropecuários e o comércio floresceu.
A cultura
Os
hebreus se destacaram por sua religião e pelas contribuições na literatura. Os
hebreus eram monoteístas, mas o monoteísmo se consolidou após as pregações de
Amós, Oséias e Isaías. Os profetas reafirmavam a vida de um salvador que
libertaria os hebreus para uma vida eterna. Dá-se o nome de judaísmo para a
religião hebraica que ainda esperam a vinda do Messias. Comemoram a páscoa, o
pentecostes e os tabernáculos. A páscoa relembra a saída do Egito, o
pentecostes celebra a entrega dos dez mandamentos a Moisés e os tabernáculos
recorda a caminhada dos hebreus no deserto quando saíram do Egito para voltar à
Palestina.
A literatura
A
maior força está concentrada nos Salmos, no livro de Jó, nos Provérbios e
Cântico dos Cânticos. Os salmos são poemas que transmitem ensinamentos, Jó é
uma reflexão filosófica, Provérbios ensinam sabedoria e disciplina e Cântico
dos Cânticos é um poema de amor sensual.
Fenícios
Os fenícios foram responsáveis pela
formação de uma rica civilização que ocupou uma faixa do litoral mediterrâneo
que adentrava o território asiático até as montanhas do atual Líbano. No início
de sua trajetória, a exemplo de outros povos da Antiguidade, os fenícios
desenvolveram uma economia exclusivamente voltada à agricultura. Contudo,
graças ao seu posicionamento geográfico, acabou viabilizando o contato
comercial com várias caravanas nômades.
A expansão comercial foi responsável
pela organização de vários centros urbanos independentes, entre os quais
destacamos Arad, Biblos, Ugarit, Tiro e Sídon. Em cada uma dessas cidades,
observamos a presença de um monarca escolhido pela decisão dos grandes
comerciantes e proprietários de terra do local. Dessa forma, podemos afirmar
que o cenário político fenício era eminentemente plutocrático, ou seja,
controlado pelas parcelas mais ricas da população.
O desenvolvimento do comércio entre
os fenícios aconteceu primordialmente através da realização de trocas de
mercadorias. Com o passar do tempo, a expansão das atividades privilegiaram a
fabricação de moedas que facilitaram a realização de negócios. Sob tal aspecto,
devemos ainda destacar a grande complexidade do artesanato entre os fenícios.
Madeiras, tapetes, pedras, marfim, vidro e metais eram alguns dos produtos que
atraíam a atenção dos habilidosos artesãos fenícios.
Outra
interessante contribuição advinda do comércio entre os fenícios foi a
elaboração de um dos mais antigos alfabetos de toda História. Por meio de um
específico conjunto de símbolos, os fenícios puderam empreender a regulação de
suas atividades comerciais e expandir as possibilidades de comunicação entre as
pessoas. Séculos mais tarde, a civilização greco-romana foi diretamente
influenciada pelo sistema inaugurado pelos fenícios.
Na
esfera religiosa, os fenícios ficaram conhecidos pelo seu amplo interesse nas
práticas animistas, ou seja, a adoração às árvores, montanhas e demais
manifestações da natureza. A Grande Mãe e Baal (o deus protetor) eram as duas
mais prestigiadas divindades do universo religioso fenício. Geralmente, os
rituais eram executados ao ar livre e incluíam a realização de sacrifícios,
sendo que alguns destes contavam com a oferenda de seres humanos.
Persas
Localizados entre o golfo Pérsico e
o mar Cáspio, os persas estabeleceram uma das mais expressivas civilizações da
Antiguidade no território que hoje corresponde ao Irã. Por volta de 550 a.C.,
um príncipe chamado Ciro realizou a dominação do Reino da Média e, assim,
iniciou a formação de um próspero reinado que durou cerca de vinte e cinco
anos. Nesse tempo, este habilidoso imperador também conquistou o reino da
Lídia, a Fenícia, a Síria, a Palestina, as regiões gregas da Ásia Menor e a
Babilônia.
O
processo de expansão inaugurado por Ciro foi restabelecido pela ação do
imperador Dario, que dominou as planícies do rio Indo e a Trácia. Nesse momento,
dada as grandes proporções assumidas pelo território persa, este mesmo
imperador viabilizou a ordenação de uma geniosa reforma administrativa. Pelas
mãos de Dario, os domínios persas foram divididos em satrápias, subdivisões do
território a serem controladas por um sátrapa.
O
sátrapa tinha a importante tarefa de organizar a arrecadação de impostos e
contava com o auxílio de um secretário-geral e um comandante militar. Para
resolver os constantes problemas oriundos da cobrança de impostos, Dario estipulou
a criação de uma moeda única (dárico) e a construção de um eficiente conjunto
de estradas. Por meio destas, um grupo de funcionários, conhecidos como “olhos
e ouvidos do rei”, fiscalizavam o volume de arrecadação de cada satrápia.
Essas ações garantiram o
desenvolvimento de uma bem articulada economia baseada no comércio entre as
várias cidades englobadas pelo império persa. Ao mesmo tempo, precisamos
destacar que os padrões e regulamentos estabelecidos pelo próprio Estado foram
responsáveis pela manutenção de um eficiente corpo administrativo e a
realização de várias obras públicas. Somente após a derrota nas Guerras Médicas
é que passamos a vislumbrar a desarticulação deste vasto império.
A
vida religiosa da civilização persa atrai a curiosidade de muitas pessoas que
se interessam pelos povos da Antiguidade Oriental. Seguidores dos ensinamentos
do profeta Zoroastro, os persas possuem uma estrutura de pensamento religioso
bastante próximo a de outras crenças, como o judaísmo e o cristianismo. Em
suma, acreditam na oposição entre duas divindades (Mazda, o deus do Bem, e
Arimã, o deus do Mal) e no fim dos tempos.
As
manifestações artísticas persas foram visivelmente influenciadas pela esfera
política. Em várias obras, monumentos e outras construções, há reproduções que
homenageiam a vida e os importantes feitos dos reis. No campo arquitetônico, os
palácios persas eram dotados por uma complexa gama de elementos de decoração e
jardinagem. Segundo algumas pesquisas, os persas construíram alguns de seus
palácios através da escavação de grandes rochas. Espaço de divulgação de trabalhos de alunos
Srs. Pais - ou Responsáveis Legais:
Os alunos que tiveram excesso de faltas no primeiro bimestre, deverão realizar a compensação de ausências: os alunos deverão atualizar os conteúdos em caderno até o quarto tema do bimestre - realizar o trabalho sobre o tema: "A mulher" , informações no início da página do blog. e realizar a prova final, semelhante a está abaixo:
PROVA DE HISTÓRIA – 1º
BIMESTRE DE 2019 – PROFº ANTONIO
TEMA: EGITO ANTIGO
1-Coloque
as palavras no contexto correto:
Deserto - Agricultura
- Papel - Nilo
a)A maior
parte de território do Egito é formada por....................................
b)O Rio
.................... fornecia, aos egípcios, água para beber, peixes, além de
fertilizar o solo.
c)Os
egípcios utilizavam o papiro para fabricar uma espécie de
.......................
d)Após as
cheias do Rio Nilo, as margens ficavam férteis, favorecendo a
...................................
2-Porque
os egípcios mumificavam e colocavam os corpos dos faraós em pirâmides?
a)Com o
objetivo de conservar o corpo do farão para vida após a morte, como dia a
religião egípcia.
b)Com o
propósito de conservar os corpos dos faraós para futuras gerações estudarem
medicina.
c)Para que
os egípcios pudessem transformar as pirâmides num museu histórico.
d)Para que
o corpo pudesse descansar em paz, pois os egípcios não acreditavam na vida após
a morte.
3-Coloque
os nomes dos integrantes na sociedade egípcia no campo correto:
Escribas
– Faraós – Sacerdotes – Camponeses
a).................................:
responsável pelo culto religioso no Egito Antigo
b).................................:
governaram o Egito com autoridade máxima
c).................................:
responsável pelo trabalho na agricultura
d).................................: responsável pelo
controle da colheita e contagem da população.
4-Complete
a frase, utilizando apenas das palavras entre parênteses.
a)Durante
milhares de anos, o significado da............................... hierografia
permaneceu um mistério, ninguém conseguia decifra os símbolos antigos do Egito
(ciência, agricultura, religião, medicina, astronomia, escrita, arqueologia)
b)A
.............................. foi desenvolvida pelos egípcios a partir da
necessidade de calcular e controlar o armazenamento...o de alimentos. Também
foi necessário criar cálculos específicos para construção das pirâmides.
(medicina, química, astronomia, biologia, matemática, filosofia, arqueologia,
paleontologia).
5-“Osiris
veio do Egito acompanhado de sua irmã-esposa Isis. Criou os húmus, lodo fértil
existentes no leito do Rio Nilo. Ensinou os homens a agricultura e a
metalurgia. Tornou a vida possível graças a vegetação, que trazia abundância e
benefícios a seu povo”
De acordo com o texto é verdadeiro afirmar que:
a)Os
egípcios acreditavam em um só Deus
b)Os
egípcios só conheciam explicações cientificas para os fenômenos da natureza.
c)O povo
egípcio antigo não acreditava na influência dos deuses em suas vidas.
d)Os
egípcios atribuíam aos deuses à ocorrência de fenômenos da natureza.
6-Alimentos
mais consumidos pela população mais pobre:
a)Pães,
legumes, frutas e peixes.
b)Arroz,
feijão, carne e leite.
c)Pão,
arroz, vinho e cerveja.
d)Carne de
boi, galinha, feijão, leite.
7-Alimentos
mais consumidos pela população mais rica:
a)Carnes
de aves, bolos de frutas, azeite e gordura de ganso.
b)Arroz,
feijão, peixe e leite.
c)Sopa,
ervilha, milho e azeite.
d)Carnes,
arroz, feijão e frutas.
8-A
economia do Egito Antigo estava baseada essencialmente na:
a)Indústria
pesada.
b)No
comércio internacional
c)Na
agricultura.
d)No
sistema de troca
9-Cite
a diferença entre o sistema de governo do Egito antigo e o Brasil atual.
10- Cite a importância da história da África para
nós brasileiros:
2º Bimestre Tema -1: Civilização Grega
Grécia Antiga
Introdução Sociedade e Organização Política
O território grego apresenta duas características físicas marcantes: as montanhas, que dominam cerca de 80% de seu território, e o mar, já que praticamente nenhum ponto fica distante de sua costa recortada.
As cadeias de montanhas formam planícies férteis, favoráveis ao estabelecimentos de grupos humanos, o que de fato ocorreu. Já as águas calmas do litoral grego e as pequenas distâncias que separam as ilhas eram um convite à navegação, o que foi muito bem aceito pelos gregos.
Essas características conferiram a seu território um aspecto fragmentado, condição que, como supõem alguns historiadores, certamente influiu na fragmentação política helênica. A verdade é que nunca houve um Estado grego unificado. O que chamamos de Grécia Antiga não foi nada além de um conjunto de pólis, isto é, cidades independentes, muitas vezes, rivais umas das outras. O que as integravam eram alguns elementos culturais comuns, que nos permitem falar na existência de uma civilização grega. Democracia Na Grécia Antiga Atenas
Introdução Somos uma democracia porque a administração pública depende da maioria, e não de poucos. Nessa democracia, todos os cidadãos são iguais perante as leis para resolver os conflitos particulares. Mas, quando se trata de escolher um cidadão para a vida pública, o talento é o mérito reconhecido em cada um dão acesso aos postos mais honrados ou honrosos. Nossa cidade institui muitos divertimentos para o povo. Temos concursos, festas, cerimonias religiosas ao longo de todo ano. Isso tudo nos traz prazer de viver e afasta de nós as tristezas. Ao contrário de outros povos, que impõem aos jovens exercícios penosos, nós educamos a juventude de maneira bem mais liberal e amena. A coragem dos atenienses é fruto da alegria de viver, e não nos perturbamos antecipando desgraças ainda não existentes. Porém, no momento de perigo, demonstramos tanta bravura quanto aqueles que passam a vida treinando e sofrendo. Usamos a riqueza como um instrumento para agir, e não como motivo de orgulho e ostentação. Entre nós, a pobreza não é causa de vergonha. Vergonhoso é não fazer o possível para evitá-la, todo cidadão tem direito de cuidar de sua vida particular e de seus negócios privados. Mas aquele que não manifestar interesse pela vida política, pela vida pública, é considerado um inútil. Esta é a democracia de Péricles. Comparando Democracia
Há várias diferenças entre as democracias atuais e a antiga democracia atenienses. Vimos, por exemplo; que em Atenas somente parte dos homens adultos constituía o grupo de cidadãos. isto é, tinha direito a participação da vida política. Hoje, numa sociedade democrática, a cidadania é uma condição a que tem direito todos os seus membros. outra grande diferença é que, em Atenas, a democracia era direta, ou seja, todo cidadão apresentava-se pessoalmente na Assembleia para votar sobre diferentes assuntos da vida pública. Na antiga democracia de Atenas a votação na Assembleia era precedida por um período de intensa discussão, nas lojas, nas tabernas, nas praças da cidade, nas mesas de jantares. Já a maioria dos sistemas democráticos atuais é representativa, ou seja, o cidadão elege os políticos (prefeitos, governadores, presidente, vereadores, deputados e senadores), para representá-lo nos diferente órgãos da administração pública.
Tema -2: Democracia e Escravidão
O Trabalho Escravo
Introdução
Geralmente apontamos o
lado positivo da civilização grega, destacando o desenvolvimento cultural,
político e econômico. A Grécia Antiga é o berço da democracia, das Olimpíadas e da Filosofia. Porém, esta mesma
sociedade, que gerou toda esta riqueza cultural, utilizou para diversos fins a
mão-de-obra escrava.
Tornando-se um escravo
Na Grécia Antiga uma
pessoa tornava-se escrava de diversas formas. A mais comum era através da
captura em guerras. Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em
escravo. Estes eram vendidos como mercadorias para famílias ou produtores
rurais. Em Esparta, por exemplo,
cidade voltada para as guerras, o número de escravos era tão grande que a lei
permitia aos soldados em formação matarem os escravos nas ruas. Além de ser uma
forma de treinar o futuro soldado, controlava o excesso de escravos na cidade
(fator de risco de revoltas).
Em algumas
cidades-estado gregas havia a escravidão por dívidas. Ou seja, uma pessoa devia
um valor para outra e, como não podia pagar, transformava-se em escrava do
credor por um determinado tempo. Em Atenas, este tipo de escravidão foi extinto
somente no século VI a.C, após as reformas sociais promovidas pelo legislador
Sólon.
O Trabalho Escravo
A mão-de-obra escrava
era a base da economia da Grécia Antiga. Os trabalhos manuais, principalmente
os pesados, eram rejeitados pelos cidadãos gregos. O grande filósofo grego Platãodemonstrou esta visão: “É próprio de um homem bem-nascido
desprezar o trabalho”. Logo, os cidadãos gregos valorizavam apenas as
atividades intelectuais, artísticas e políticas. Os trabalhos nos campos, nas
minas de minérios, nas olarias e na construção civil, por exemplo, eram
executados por escravos.
A mão-de-obra escrava
também era muito utilizada no meio doméstico. Eles faziam os serviços de
limpeza, preparavam a alimentação e até cuidavam dos filhos de seu
proprietário. Estes escravos que atuavam dentro do lar possuíam uma condição de
vida muito melhor que os outros. ____________________________________________________________________ Tema -2 A: Revolução Mexicana de 1910 - Somente para leitura
Contexto Histórico da Revolução Mexicana
A Revolução Mexicana (1910) foi uma insurreição armada ocorrida no México, de caráter liberal e popular, formada por dissidentes do governo, camponeses e indígenas. Também reuniu lideranças socialistas, liberais e anarquistas na luta pela reforma agrária, nacionalização das multinacionais norte americanas e por reformas eleitorais.
Entre 1876 e 1911, o presidente Porfirio Díaz (1830 - 1915) manteve uma ditadura militar no México, graças ao clientelismo e uma série de fraudes eleitorais. A última delas foi realizada em 1910, quando Díaz se reelegeu pela derradeira vez e causou uma dissidência entre as elites políticas nacionais. Por outro lado, as mazelas populares foram agravadas pela crise econômica de 1907. Igualmente, a "Lei dos Baldios", de 1893-1902, favoreceu a concentração de terras, pois tornou possível tomar propriedades indígenas e repassá-las aos latifundiários e investidores estrangeiros. Assim, em 1910, Francisco Ignácio Madero González (1873-1913), presidenciável derrotado nas eleições fraudadas, se subleva contra o governo. Para ganhar o apoio popular, Madero promete realizar a Reforma Agrária. Com o apoio dos exércitos revolucionários de Emiliano Zapata e Pancho Villa, Madero é eleito presidente em outubro de 1911.
Contudo, como não cumpre a promessa de fazer a Reforma Agrária, Zapata rompe com ele. Posteriormente, Zapata volta ao sul e dá início ao “Plano de Ayala”, para dividir 1/3 das terras entre os camponeses. Sem outra saída, a não ser continuar a Revolução, Emiliano Zapata e Pancho Villa iniciam uma nova ofensiva militar contra Madero. Da mesma maneira, os conservadores, liderados pelo general Victoriano Huerta, estão em contra o presidente. Huerta aplica um golpe de estado em 1913, subindo ao poder após assassinar o então presidente Francisco I. Madero e seu vice.
No entanto, Huerta também sofreu com levantes armados contra seu governo. O governador do norte, Carranza, juntou-se a Emiliano Zapata, do sul, para derrotá-lo. Igualmente, contaram com o apoio dos fuzileiros navais dos Estados Unidos, que tomaram o porto de Vera Cruz.
Huerta é derrotado e deposto em junho de 1914, quando Pancho Villa e Zapata tomaram o Palácio do Governo e elegeram Carranza como novo Presidente. Em 1917 é promulgada a nova Constituição que está vigente até hoje no México.
Por fim, Zapata é assassinado numa emboscada em 1919, e Pancho Villa é morto em 1923. Com a morte dos líderes populares da Revolução, esta se enfraquece e o poder retorna às mãos da burguesia mexicana.
Causas da Revolução Mexicana
As principais causas da Revolução Mexicana estão ligadas a exploração capitalista e as injustiças sociais que dela decorreram. Com efeito, a aristocracia rural detinha o controle da produção agrícola (3% d população mexicana possuíam as melhores terras do México), por sua parte, o capital estrangeiro explorava as minas, os portos e a extração de petróleo.
Essa situação foi agravada com Porfírio Diaz, pois seu governo intensificou a exploração sobre a população menos favorecida. Do mesmo modo, abriu o país para o capital estrangeiro, provocando o descontentamento de parte das elites nacionalistas que o apoiavam.
Consequências da Revolução Mexicana
A principal consequência da Revolução Mexicana foi a promulgação da Constituição de 1917, onde está previsto.
- o direito de expropriação de terras pelo Estado, par fins de Reforma Agrária;
- reconhecimento do direito indígena sobre as terras ancestrais;
- a criação do salário mínimo e da jornada de trabalho de oito horas diárias;
- a separação definitiva entre o Estado e Igreja.
A outra consequência indireta desse movimento foi o enfraquecimento do caudilhismo no México.
Apesar de todas as conquistas, muitos camponeses perderam suas terras após a Revolução. Sem condições de concorrer com a produção feita nos latifúndios, vários camponeses tiveram que vendê-las aos grandes proprietários.
Emiliano Zapata e o Zapatismo
Emiliano Zapata (1879 - 1919), nasceu no Vilarejo de San Miguel Anenecuilcos e foi o principal líder do Exército Libertador do Sul, com mais de trinta mil soldados. É considerado o grande herói das Revolução.
Não obstante Zapata, foi uma das figuras mais radicais do movimento revolucionário, pelo desejo de fazer a reforma agrária e também pela falta de ambição pelo poder. Prova disso e que não quis ser presidente em 1914, mesmo quando teve está possibilidade.
As ideias de Emiliano Zapata sobreviveram e inspira zapatismo e a criação do Exército Zapatista de Libertação Nacional, que luta para a reformar o sistema político mexicano.
Fonte - Toda Matéria
Apresentação resumida das biografias de: Sócrates - Platão e Aristóteles
Biografia e ideias de Sócrates
Sócrates
nasceu em Atenas, provavelmente no ano de 470 a.C., e
tornou-se um dos principais pensadores da Grécia
Antiga. Podemos afirmar que Sócrates fundou o que conhecemos hoje por filosofia
ocidental. Foi influenciado pelo conhecimento de outro importante filósofo
grego: Anaxágoras. Seus primeiros estudos e pensamentos discorrem sobre a
essência da natureza da alma humana.
Sócrates
era considerado pelos seus contemporâneos um dos homens mais sábios e
inteligentes. Em seus pensamentos, demonstra uma necessidade grande de levar o
conhecimento para os cidadãos gregos. Seu método de transmissão de
conhecimentos e sabedoria era o diálogo. Através da palavra, o filósofo tentava
levar o conhecimento sobre as coisas do mundo e do ser humano.
Sócrates
não foi muito bem aceito por parte da aristocracia grega, pois defendia algumas
ideias contrárias ao funcionamento da sociedade grega. Criticou muitos aspectos
da cultura grega, afirmando que muitas tradições, crenças religiosas e costumes
não ajudavam no desenvolvimento intelectual dos cidadãos gregos.
Em
função de suas ideias inovadoras para a sociedade, começa a atrair a atenção de
muitos jovens atenienses. Suas qualidades de orador e sua inteligência, também
colaboraram para o aumento de sua popularidade. Temendo algum tipo de mudança
na sociedade, a elite mais conservadora de Atenas começa a encarar Sócrates
como um inimigo público e um agitador em potencial. Foi preso, acusado de
pretender subverter a ordem social, corromper a juventude e provocar mudanças
na religião grega. Em sua cela, foi condenado a suicidar-se tomando um veneno
chamado cicuta, em 399 AC.
Algumas frases e pensamentos atribuídos ao filósofo Sócrates:
-
A vida que não passamos em revista não vale a pena viver.
-
A palavra é o fio de ouro do pensamento.
-
Só sei que nada sei.
-
Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância.
-
É melhor fazer pouco e bem, do que muito e mal.
-
Alcançar o sucesso pelos próprios méritos. Vitoriosos os que assim procedem.
-
A ociosidade é que envelhece, não o trabalho.
-
O início da sabedoria é a admissão da própria ignorância.
-
Chamo de preguiçoso o homem que podia estar melhor empregado.
-
Há sabedoria em não crer saber aquilo que tu não sabes.
-
Não penses mal dos que procedem mal; pense somente que estão equivocados.
-
O amor é filho de dois deuses, a carência e a astúcia.
-
A verdade não está com os homens, mas entre os homens.
-
Quatro características deve ter um juiz: ouvir cortesmente, responder sabiamente,
ponderar prudentemente e decidir imparcialmente.
-
Quem melhor conhece a verdade é mais capaz de mentir.
-
Sob a direção de um forte general, não haverá jamais soldados fracos.
-
Todo o meu saber consiste em saber que nada sei.
-
Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o Universo de Deus.
Este importante filósofo grego
nasceu em Atenas, provavelmente em 427 a.C. e morreu em 347 a.C. É considerado um dos
principais pensadores gregos, pois influenciou profundamente a filosofia ocidental. Suas ideias baseiam-se na diferenciação do mundo entre
as coisas sensíveis (mundo das ideias e a inteligência) e as coisas visíveis
(seres vivos e a matéria).
Filho de uma família de
aristocratas, começou seus trabalhos filosóficos após estabelecer contato com
outro importante pensador grego: Sócrates. Platão torna-se seguidor e discípulo
de Sócrates. Em 387 a.C., fundou a Academia, uma escola de filosofia com o
propósito de recuperar e desenvolver as ideias e pensamentos socráticos. Convidado
pelo rei Dionísio, passa um bom tempo em Siracusa, ensinando filosofia na
corte.
Ao voltar para Atenas, passa a
administrar e comandar a Academia, destinando mais energia no estudo e na
pesquisa em diversas áreas do conhecimento: ciências, matemática, retórica
(arte de falar em público), além da filosofia. Suas obras mais importantes e
conhecidas são: Apologia de
Sócrates, em que valoriza os pensamentos do mestre; O Banquete, fala sobre o amor de
uma forma dialética e A
República, em que analisa a política grega, a ética, o funcionamento das cidades, a cidadania e
questões sobre a imortalidade da alma.
Principais ideias de Platão para a
educação
Platão valorizava os métodos de
debate e conversação como formas de alcançar o conhecimento. De acordo com
Platão, os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos
pela vida. A educação deveria funcionar como forma de desenvolver o homem
moral. A educação deveria dedicar esforços para o desenvolvimento intelectual e
físico dos alunos. Aulas de retórica, debates, educação musical,
geometria, astronomia e educação militar. Para os alunos de classes
menos favorecidas, Platão dizia que deveriam buscar em trabalho a partir dos 13
anos de idade. Afirmava também que a educação da mulher deveria ser a mesma
educação aplicada aos homens.
Outra ideia importante defendida
por Platão foi a divisão do mundo em duas partes: o mundo sensível e o mundo
inteligível. O mundo inteligível é o mundo superior, pois é o do conhecimento e
da sabedoria. Já o mundo sensível é aquele em que nos relacionamos através dos
nossos cinco sentidos. Portanto, esse é o que vivemos de forma material, é o
mundo das aparências. Platão considerava esse mundo sensível inferior, pois
nossos sentidos podem nos induzir a falhas, já que ele não nos permite conhecer
o que de perfeito no mundo inteligível. Essa teoria do Platão ficou conhecida
como Dualismo Platônico e, pode ser entendida melhor no Mito da Caverna, criado
pelo próprio filósofo. Fundador: Academia em Atenas, a primeira instituição de educação superior do mundo ocidental. Linha de Pensamento: era um racionalista, realista, idealista e dualista e ele tem sido associadas muitas das ideias que inspiram essas filosofias mais tarde.
Frases de Platão
Ø-
"O belo é o esplendor da verdade".
Ø-
"O que mais vale não é viver, mas viver bem".
Ø-
"Vencer a si próprio é a maior de todas as vitórias".
Ø-
"O amor é uma perigosa doença mental".
Ø-
"Praticar injustiças é pior que sofrê-las".
Ø-
"A harmonia se consegue através da virtude".
Ø-
"Teme a velhice, pois ela nunca vem só".
Ø-
"Uma vida não questionada não merece ser vivida".
Ø-
"A educação deve possibilitar ao corpo e à alma toda a perfeição e a
beleza que podem ter".
Mito
da Caverna de Platão
Resumo do mito da caverna de Platão, o que é, metáfora, teoria e ideia
Mito da Caverna: uma das principais alegorias da
história da Filosofia
O que é o mito
O Mito da Caverna, também
conhecido como “Alegoria da Caverna” é uma passagem do livro “A República” do
filósofo grego Platão. É mais uma alegoria do que propriamente um mito. É
considerada uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia.
Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica:
como, através do conhecimento, é possível captar a existência do mundo sensível
(conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente
através da razão).
O Mito da Caverna
O mito fala sobre prisioneiros
(desde o nascimento) que vivem presos em correntes numa caverna e que passam
todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por
uma fogueira. Nesta parede são projetadas sombras de estátuas representando
pessoas, animais, plantas e objetos, mostrando cenas e situações do dia a dia.
Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens (sombras), analisando e julgando
as situações.
Vamos imaginar que um dos
prisioneiros fosse forçado a sair das correntes para poder explorar o interior
da caverna e o mundo externo. Entraria em contato com a realidade e perceberia
que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por
estátuas. Ao sair da caverna e entrar em contato com o mundo real ficaria
encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc.
Voltaria para a caverna para passar todo conhecimento adquirido fora da caverna
para seus colegas ainda presos. Porém, seria ridicularizado ao contar tudo o
que viu e sentiu, pois, seus colegas só conseguem acreditar na realidade que
enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco,
ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas
absurdas.
O que Platão quer dizer com o mito
Os seres humanos têm uma visão
distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e
acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que
recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta
imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade,
quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando
saímos da caverna. Áreas de Interesse do Filósofo Retórica, Arte, Literatura, Epistemologia, Justiça, Virtude, Política, Educação, Militarismo, Filosofia. Influências que o Filósofo sofreu: Sócrates, Homero, Hesíodo, Aristófanes, Protágoras de Abdera, Parmênides, Pitágoras, Heráclito, Orfismo. Prova em forma de QUIZ Aluno:..................................................................................., 1º ano....... Nº.........
1- O banquete, livro de Platão, dispõe a falar sobre o quê?
( ) - Vida ( ) - Morte ( ) - Amor
2- Qual era o nome verdadeiro de Platão? ( ) - João ( ) - Arístocles ( ) - Sófocles 3- Para explicar seu pensamento Platão escreveu em forma de diálogo um livro chamado: ( ) O filósofo ( ) A República ( ) O Anti-Cristo 4- No Livro A República, Platão tentou criar seu: ( ) Mundo Ideal ( ) Corpo Ideal ( ) Estado Ideal 5- Para Platão a Sociedade Ideal deveria ser dividida em quantas classes sociais? ( ) - 5 ( ) - 10 ( ) - 3 6- Quais são essas classes sociais? ( ) - Lavradores, Soldados, Intelectuais ( ) - Inferiores, Superiores, Médios ( ) - Camponeses, Escravos, Inferiores 7 - Cerca de quantas Obras de Platão, chegou aos dias de hoje? ( ) - 60 Obras ( ) - 30 Obras ( ) - 100 Obras 8- Platão era um filósofo de origem: ( ) Grega ( ) - Romana ( ) - Persa 9- Em que época viveu o filósofo Platão? ( ) 345 a.C a 400 a.C ( ) - 427 a.C a 347 a.C 10- De qual filósofo Platão era discípulo? ( ) Aristóteles ( ) Sócrates ( ) Heráclitos
Aristóteles: um dos maiores
filósofos de todos os tempos
O Filósofo grego Aristóteles
nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em 322 a.C. (aos 62
anos) Seus pensamentos filosóficos e ideias sobre a humanidade tem influências
significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles
é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também
na teologia medieval da cristandade.
Aristóteles foi viver em Atenas
aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Passou o ano de 343
a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia. Fundou em
Atenas, no ano de 335 a.C., a Escola Liceu (depois se transformou na Escola
Peripatética), voltada para o estudo das ciências naturais. Seus estudos
filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da
natureza.
O filósofo valorizava a
inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus
pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e pedagogia, metafísica, didática, poética,
retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de
cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a
considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é
o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos.
As
Quatro Causas
Segundo Aristóteles, há quatro causas implicadas na
existência de algo:
ü- Causa material: daquilo que a
coisa é feita como, por exemplo, o ferro.
ü- Causa formal: é a coisa em si
como, por exemplo, uma faca de ferro.
ü- Causa eficiente: aquilo que dá
origem a coisa feita como, por exemplo, as mãos de um ferreiro.
ü- Causa final: seria a função
para a qual a coisa foi feita como, por exemplo, cortar carne.
Pensamento de Aristóteles sobre a educação:
v"A educação tem raízes
amargas, mas os frutos são doces".
Aristóteles foi um dos precursores das reflexões sobre o papel da política na sociedade organizada pelos homens. Para Aristóteles, a sociedade é o eixo do indivíduo, portanto, o homem só se desenvolverá plenamente seu potencial se inserido em uma sociedade, Assim, o Estado surge na história da humanidade para estabelecer direitos e deveres de cada membro do grupo social, para que essa organização permita o bem-estar de cada um e de todos.
üDeve-se temer mais o amor de uma mulher do que o ódio de um homem.
üO sábio nunca diz tudo o que
pensa, mas pensa sempre tudo o que diz. ...
üO ignorante afirma, o sábio
duvida, o sensato reflete. ...
üA dúvida é o princípio da
sabedoria. ...
üTer muitos amigos é não ter
nenhum. ...
üO que é um amigo? ...
üNunca existiu uma grande
inteligência sem uma veia de loucura.
Prova em forma de QUIZ Aluno:..................................................................................., 1º ano....... Nº.........
1- De quem é a frase: "Só sei que nada sei e o fato de saber isso me coloca em vantagem sobre aqueles que acham que sabem alguma coisa"
( ) - Aristóteles ( ) - Sócrates
2- De quem é a frase: "Ignorante afirma o sábio duvida e o sensato reflete" ( ) - Sócrates ( ) - Arístoles 3- E essa você sabe?: "Transforme as pedras que você tropeçar nas pedras de sua escada." ( ) Sócrates ( ) Aristóteles 4- E essa?: "Todo homem por natureza deseja conhecer." ( ) Aristóteles ( ) Sócrates 5- Agora a última frase você sabe de quem é? "Sábio é aquele que conhece os limites da própria ignorância." ( ) - Sócrates ( ) - Aristóteles 6- Quem dizia que Deus era um motor imóvel? ( ) - Nenhum dos dois ( ) - Aristóteles ( ) - Sócrates 7 - Cerca de quantas Obras de Platão, chegou aos dias de hoje? ( ) - 60 Obras ( ) - 30 Obras ( ) - 100 Obras 8- Platão era um filósofo de origem: ( ) Grega ( ) - Romana ( ) - Persa 9- Em que época viveu o filósofo Platão? ( ) 345 a.C a 400 a.C ( ) - 427 a.C a 347 a.C 10- De qual filósofo Platão era discípulo? ( ) Aristóteles ( ) Sócrates ( ) Heráclitos
Aristóteles,
filósofo grego, discípulo de Platão, nasceu em Estagira no ano 384 a.C. Um dos
mais importantes filósofos de todos os tempos. O texto abaixo foi extraído de
sua obra “Ética a Nicômaco”.
Assim como os
motivos da amizade diferem em espécie, também diferem as respectivas formas de
amizade. Existem três espécies de amizade e igual número de motivações do
afeto, pois na esfera de cada espécie deve haver “afeição mutuamente
reconhecida”.
Aqueles que têm
amizade desejam o bem do amigo de acordo com o motivo da sua amizade. Desse
modo, aqueles cujo motivo é a utilidade não têm verdadeira amizade um pelo
outro, mas apenas na medida em que recebem um bem do outro.
Aqueles cujo motivo
é o prazer estão em caso semelhante, isto é, têm amizade por pessoas de fácil
graciosidade, não em virtude de seu caráter, mas porque elas lhes são
agradáveis. Assim aqueles cujo motivo da amizade é a utilidade amam seus amigos
pelo que é bom para eles mesmos; aqueles, cujo motivo é o prazer, o fazem pelo
que é prazeroso para si; ou seja, não em função daquilo que a pessoa estimada
é, mas na medida em que ela é útil ou agradável. Essas amizades são
circunstanciais, pois que o amigo não é amado por ser a pessoa que é, mas pelo
que fornece de vantagem ou prazer, conforme o caso.
Tais amizades são
de fato muito passíveis de dissolução se as partes não permanecem iguais, isto
é, os outros cessam de ter amizade por eles quando deixam de ser agradáveis ou
úteis. Ora, a natureza da utilidade não é de permanência, mas de constante
variação. Assim, quando o motivo que os tornou amigos desaparece, a amizade
também se dissolve; pois que existia apenas em relação àquelas circunstâncias.
A perfeita Amizade
é a que subsiste entre aqueles que são bons (virtuosos) e cuja similaridade
consiste na bondade, pois esses desejam o bem do outro de maneira semelhante,
na medida em que são bons. E são especialmente amigos aqueles que desejam o bem
sem qualquer outro interesse, porque assim se sentem em relação a eles e não
por uma mera questão de circunstâncias. De modo que a Amizade entre esses
homens permanece enquanto eles são bons e a bondade traz em si um princípio de
permanência.
São poucas as
probabilidades de Amizade dessa espécie porque os homens assim são raros. Além
disso, pressupõem-se todas as qualificações exigidas. Essas Amizades exigem
ainda tempo e intimidade, pois, como diz o provérbio, “os homens não podem se
conhecer até que tenham comido juntos a quantidade de sal necessária”. Nem
podem, de fato, admitir um ao outro em sua intimidade, muito menos serem
Amigos, até que cada um se mostre ao outro e dê provas de ser apropriado para a
Amizade.
Aqueles que iniciam
apressadamente uma troca de ações amigáveis demonstram que querem ser amigos,
mas não o são, a menos que sejam também apropriados para a Amizade e se reconheçam
mutuamente como tal, ou seja, o desejo de Amizade pode surgir rapidamente, mas
não a Amizade propriamente dita.
3 Lições atemporais de Aristóteles sobre a Amizade
Enquanto a maioria das canções de amor é inspirada nas alegrias e tristezas dos relacionamentos românticos.
O amor entre amigos pode ser tão intenso e complicado. Muitas pessoas lutam para fazer e manter amizades, e um rompimento com um amigo próximo pode ser tão doloroso quanto o rompimento com um parceiro.
Apesar dessas possíveis armadilhas, os seres humanos sempre valorizaram a amizade. Como escreveu o filósofo Aristóteles ;no século 4 a.C., Aristóteles; "Ninguém escolheria viver sem amigos", mesmo que pudesse ter todas as outras coisas boas em vez disso.
Aristóteles é mais conhecido por sua influência na ciência política e estética; ele é menos conhecido por seus escritos sobre amizade. Eu sou um estudioso da filosofia grega antiga, e quando cubro este material, com meus alunos de graduação, eles se surpreende que um pensador grego antigo derrama tanta luz sobre seus próprios relacionamentos. Mas talvez isso não deva ser surpreendente: existem amizades humanas desde que existem seres humanos.
Aqui, então estão três lições sobre amizade que Aristóteles ainda pode nos ensinar.
1- A Amizade deve ser reciproca e mútua.
A primeira lição bem da definição de amizade de Aristóteles; boa vontade reciproca e reconhecida. Em contraste com a paternidade ou irmandade, a amizade existe apenas se for reconhecida por ambas as partes. Não basta desejar bem em troca, e ambos devem reconhecer essa boa vontade mútua. Como Aristóteles coloca: "Para serem amigos... [ as partes devem sentir boa vontade um pelo outro, ou seja, desejar o bem um do outro, e estar cientes da boa vontade mútua"
Aristóteles ilustra esse ponto com exemplo inicial de um relacionamento parapessoal- um tipo de relacionamento unilateral no qual alguém desenvolve sentimentos amigáveis por, e até mesmo sente que conhece uma figura pública que nunca conheceu. Aristóteles oferece este exemplo: um fã pode desejar bem a um atleta e sentir-se não retribui ou reconhece essa boa vontade, ele não são amigos.
Isso é tão verdade hoje como era no tem de Aristóteles. Considere que você não pode nem mesmo ser amigo de alguém no Instagram, a menos que eles acertem seu pedido de amizade. Em contraste, você pode ser seguidos de alguém nas redes sociais sem o reconhecimento delas.
No entanto, talvez seja mais difícil hoje distinguir amizades de relacionamentos parasociais. Quando os criadores der conteúdos compartilham detalhes sobre suas vidas pessoais, seus seguidores podem desenvolver um sentido unilateral de intimidade. Eles sabem coisas sobre o criador que, antes da chegada das redes sociais, teriam sido conhecidas apenas por um amigo próximo.
A criadora pode sentir boa vontade em relação a seus seguidores, mas isso não não é amizade. A boa vontade não é genuinamente reciproca se uma das partes a sente em relação a um indivíduo enquanto a outra a sente em relação a um indivíduo enquanto a outra a sente em relação a um (outro) grupo. Desta forma, a definição de amizade de Aristóteles empresta clareza a uma moderna única.
2- Existem três Tipos de Amizades
Considere em seguida a distinção de Aristóteles entre três tipos de amizade: Amizades baseadas em utilidades, amizades baseadas em prazer e amizade baseada em caráter. Cada uma surge do que, que é valorizado no amigo e sua utilidade, o prazer de sua companhia ou seu bom caráter.
Embora a amizade baseada em caráter seja a forma mais elevada, você pode, ter apenas alguns amigos íntimos. Leva muito tempo para conhecer o caráter de alguém e você tem que passar muito tempo junto para manter essa amizade. Como o tempo é um recurso limitado, a maioria das amizades será baseada em prazer e utilidade.
As vezes meus alunos protestam que os relacionamentos de utilidades não são realmente amizades. Como duas pessoas podem ser amigas se estão usando uma a outra. No entanto, quando ambas as partes entendem sua amizade de utilidade da mesma maneira, elas não estão explorando, mas sim, beneficiando-se mutualmente. Como Aristóteles explica: "As diferenças entre amigos ocorrem mais frequentemente quando a natureza de sua amizade não é o que eles pensam que é". Se sua parceria de estudos acredita que vocês saem juntos porque você gosta da companhia dela, enquanto você na verdade sai com ela porque ela e boa em explicar cálculos, podem surgir sentimentos magoados.
Mas se vocês dois entendem que estão saindo juntos para que você possa melhorar sua nota de cálculos e ela a de escrita, vocês podem desenvolver boa vontade mútua e respeito pelas forças um do outro.
De fato, a natureza limitada de uma amizade de utilidade pode ser justamente o que a torna benéfica. Considere uma forma Contemporânea de amizade de utilidade. O grupo de apoio entre pares. Como você pode ter apenas um pequeno numero de amigos baseados em caráter, muitas pessoas lidando com trauma ou lutando com doenças crônicas não tem amigos próximos, passando por essas experiências.
Os membros do grupo de apoio estão singularmente posicionados para ajudar uns aos outros, mesmo que tenham valores e crenças pessoais muito diferentes. Essas diferenças podem significar que as amizades nunca se tornem baseadas em caráter, ainda assim, os membros do grupo podem sentir profunda boa vontade uns pelos outros.
Em resumo, a segunda lição de Aristóteles é que há um lugar para cada tipo de amizade e funciona quando há uns entendimentos compartilhados de sua base.
3- Amizade é Como Aptidão Física
Finalmente, Aristóteles tem algo valioso a dizer sobre o que fez as amizades durarem. Ele afirma que a amizade, como a aptidão física, é um estado ou disposição que deve ser mantido pela atividade. Assim como a aptidão física é mantido pelo exercício regular, a amizade é mantida por fazer coisas juntas. O que acontece, então, quando você e seu amigo não podem se engajar em atividade de amizade? Aristóteles, escreve: "amigos que são... separados não são ativamente amigos, mas tem a disposição para serem. Pois a separação não destrói a amizade absolutamente, embora previna sua prática ativa. No entanto, se a ausência for prolongada, parece causar esquecimento do sentimento amigável em si".
Pesquisas contemporâneas corroboram isso: estado de amizade pode persistir mesmo sem atividades de amizade, mas isso perdura por tempo suficiente, a amizade se desvanecerá. Pode parecer que o ponto de Aristóteles se tornou menos relevante, a medida que as tecnologias de comunicação das cartas do Face - Time - tornaram possível manter amizades a grandes distâncias.
Mas, enquanto a separação física, já não significa o fim de uma amizade a lição de Aristóteles permanece verdadeira. Pesquisas mostram que, apesar de terem acesso a tecnologias de comunicação, pessoas que diminuíram suas atividades de amizades durante o primeiro ano de pandemia de COVID - 19 experimentaram uma diminuição correspondente na qualidade de suas amizades.
Hoje, como na Antiga Atenas, as amizades precisam ser mantidas através de atividades de amizades.
Aristóteles não poderia ter imaginado as tecnologias de comunicação de hoje, o advento dos grupos de relacionamentos parasociais tornados possíveis pelas redes sociais. Ainda assim, apesar de todas as maneiras pelas quais o mundo mudou, os escritos de Aristóteles sobre amizade continuam a ressoar.
Fonte: The Conversation
Tema -3: Império de Alexandre As conquistas de Alexandre
Alexandre, o Grande
Alexandre, o Grande nasceu em Pella, antiga capital da
Macedónia em julho de 356 aC. Seus pais eram Filipe II da Macedônia e sua
esposa Olímpia. Alexandre, o Grande foi educado pelo filósofo Aristóteles.
Philip foi assassinado em 336 aC e Alexandre, o Grande herdou um poderoso reino
ainda volátil.
Ele tratada rapidamente com os seus inimigos em casa e
reafirmou o poder macedônio dentro Grécia. Ele então partiu para conquistar o
enorme Império Persa. Contra todas as adversidades, ele levou seu exército para
vitórias através dos territórios persas da Ásia Menor, Síria e Egito, sem
sofrer uma única derrota.
Sua maior vitória foi na batalha de Gaugamela, no que é hoje
o norte do Iraque, em 331 aC. O jovem rei da Macedônia, líder dos gregos,
soberano da Ásia Menor e faraó do Egito se tornou “grande rei” da Pérsia com a
idade de 25.
Alexandre, o Grande foi
reconhecido como um gênio militar que sempre liderada por exemplo, apesar de
sua crença em sua própria indestrutibilidade significava que ele era muitas
vezes descuidado com sua própria vida e as de seus soldados. O fato de que seu
exército só se recusou a segui-lo uma vez em 13 anos de um reinado durante o
qual houve constantes lutas, indicando a lealdade que ele inspirava. Ele morreu
de uma febre, na Babilônia, em Junho de 323 aC.
Alexandre aprendeu as mais variadas disciplinas: retórica,
política, matemática, ciências físicas e naturais, medicina e geografia, ao
mesmo tempo em que se interessava pela história grega e pela obra de autores
como Eurípides e Píndaro. Também se distinguiu nas artes marciais e na doma de
cavalos, de tal forma que em poucas horas dominou Bucéfalo, que viria a ser sua
inseparável montaria.
O jovem príncipe também
gostava particularmente os trabalhos de Homero. De fato, ele adorava tanto a
Ilíada que adotou Aquiles como seu exemplo de vida. Apesar do apelido dado por
causa da grandeza de suas conquistas, media apenas 1,52m.
Alexandre fundou
Alexandria. Após a morte do conquistador, a cidade viria a converter-se num dos
grandes focos culturais da antiguidade, pois ali foi criada a maior biblioteca
do mundo fundada pelo general e amigo de Alexandre, Ptolomeu I. Essa biblioteca
possuía milhares de exemplares, o que atraiu um grande número de pensadores e
tornou-se um reduto de alquimista. Alexandre “o Grande” foi quem teria
disseminado a alquimia durante suas conquistas aos povos Bizantinos e
posteriormente aos Árabes. Depois de submeter a Mesopotâmia, Alexandre
enfrentou novamente Dario na batalha de Gaugamela (331), cujo resultado
determinou a queda definitiva da Pérsia em poder dos macedônios. Dario, que
fugiu da batalha, como da vez anterior, foi assassinado pelos próprios persas (
330). Em região remota e montanhosa, Persépolis era a sede do governo persa
apenas na primavera. O império aquemznida era efetivamente administrado em
Susa, na Babilônia, ou em Ecbatana. Isso explica por que os gregos não
conheciam Persépolis até a invasão de Alexandre o Grande, que, no ano 330 a.C.,
incendiou o palácio de Xerxes, provavelmente isso ocorreu porque a cidade
mergulhou numa profunda desordem com os saques realizados pelos seus
comandados. Alexandre o Grande foi proclamado rei da Ásia e sucessor da
dinastia persa. Seu processo de orientalização se acentuou com o uso do selo de
Dario, da tiara persa e do cerimonial teocrático da corte oriental. A tendência
a fusco das duas culturas gerou desconfianças entre seus lugares-tenentes macedônios
e gregos, que temiam um excessivo afastamento dos ideais helênicos por parte de
seu monarca.
Espaço de divulgação de trabalhos de alunos
Este trabalho de autoria das alunas: Nicoly Rodrigues e Maria Fernanda - 1 ano C - História do Judaísmo - objetivo de apresentar os vários aspectos históricos - para composição de notas para o 2º bimestre - link abaixo para acesso aos slides de apresentação - copiar e colar em outra janela para abertura.
Este trabalho de autoria dos alunas: Igor Moises- Eduarda Coutinho - Camila Santana - Kethellen Santos e Samira Mendes - 1 ano C - História do Judaísmo - objetivo de apresentar os vários aspectos históricos - para composição de notas para o 2º bimestre - link abaixo para acesso aos slides de apresentação - copiar e colar em outra janela para abertura.
https://1drv.ms/p/s!AsG3lYplmJFagScIQBCddCaWiADT
Este trabalho de autoria dos alunas: Kauanny Letycia - Talita Oliveira - Dayanni Cristina - Kamilliy Souza - Victor Manoel - 1 ano B - História do Cristianismo - objetivo de apresentar os vários aspectos históricos - para composição de notas para o 2º bimestre - link abaixo para acesso aos slides de apresentação - copiar e colar em outra janela para abertura.
Este trabalho de autoria dos alunas: grupo da Geovanna - 1 ano A - História do Cristianismo - objetivo de apresentar os vários aspectos históricos - para composição de notas para o 2º bimestre - link abaixo para acesso aos slides de apresentação - copiar e colar em outra janela para abertura.
Os alunos que tiveram excesso de faltas no primeiro e segundo bimestre, deverão realizar a compensação de ausências: os alunos deverão atualizar os conteúdos em caderno do primeiro e segundo bimestre - realizar o trabalho sobre o tema:"A mulher" para o primeiro bimestre e escolher entre judaísmo e cristianismo e realizar dois trabalhos, todas informações estão disponíveis no início da página do blog. e realizar a prova final, semelhante a está abaixo:
PROVA DE HISTÓRIA – 2º
BIMESTRE DE 2019 – PROFº ANTÔNIO
1- Durante seu breve reinado, Alexandre III da Macedônia, também
conhecido como Alexandre, o Grande, conquistou inúmeras regiões no Oriente.
Nesse período, ocorreu também a hegemonia da Macedônia sobre a Grécia, que é
conhecido como:
a) Período Arcaico
b) Período Clássico
c) Período Helenístico
2- A batalha final travada pelos exércitos de Alexandre na Macedônia
contra as forças persas do rei Dario III ocorreu em 330 a.C. Esse confronto
marcou a vitória final dos macedônios e colocou fim ao Império Persa. Qual foi
essa batalha?
a) Batalha de Isso
b) Batalha de Gaugamela
c) Batalha de Grânico
3- Leia as afirmações a seguir e selecione a alternativa falsa:
a) Quando Alexandre assumiu, precisou derrotar
usurpadores que tentavam tomar seu trono.
b) Alexandre assumiu o trono da Macedônia com
apenas 20 anos de idade.
c) Os historiadores, a partir de estudos
forenses modernos, conseguiram precisar que Alexandre, o Grande, morreu de malária.
4- Durante sua estadia no Egito, Alexandre fundou uma importante
cidade no local, em 331 a.C. Essa cidade transformou-se em um importante centro
da antiguidade e hoje é uma das mais importantes cidades do Egito. Estamos
falando de:
a) Alexandria
b) Babilônia
c) Tebas
5-Atenas, cidade-Estado grega,
possuía uma forma de governo em que todos os cidadãos podiam participar, fazer
reclamações, dar sugestões, etc. Essa forma de governo chamava-se:
a)Oligarquia
b)Monarquia
c)Democracia
6- Quem eram os cidadãos em Atenas?
a)Homens e mulheres com mais de 30 anos, livres e atenienses
b)Homens com mais de 30 anos, livres e atenienses
c)Homens com mais de 18 anos, livre e atenienses
7- Os gregos foram os inventores de dois gêneros
teatrais consagrados: a comédia e o(a)
a)Tragédia
b)Romance
c)Teatro infantil
8-A cidade de Atenas foi fundada por qual povo?
a)Aqueus
b)Dórios
c)Jônios
9-Quem era o mais poderoso dos deuses?
a)Zeus
b)Dionísio
c)Poseidon
10-A religião dos gregos era:
a)Politeísta
b)Monoteísta
c)Nenhuma
3º Bimestre Tema -1: Civilização Romana e as Imigrações Bárbaras A Queda do Império Romano
Origem de Roma: Explicação Mitológica
Os romanos explicavam a origem de sua cidade através do mito de Rômulo e Remo. Segundo a mitologia romana, os gêmeos foram jogados no rio Tibre na Itália. Resgatados por uma loba, que os amamentou, foram criados posteriormente por um casal de pastores, retornam a cidade natal de Alba Longa e ganham terras para fundar uma nova cidade que seria Roma. Origem de Roma - Explicação histórica: (Monarquia Romana - 753 a 509aC.) De acordo com historiadores, a fundação de Roma resulta da mistura de três povos que foram habitar a região da Península Itálica: gregos - etruscos - italiotas . Desenvolveram na região uma economia baseada na agricultura e nas atividades pastoris. A Sociedade - era formada por patrícios (nobres proprietários de terras) e plebeus (comerciantes, artesãos e pequenos proprietários). O sistema político era a monarquia uma vez que a cidade era governada por um rei de origem patrícia. Religião - era politeísta, adotando deuses semelhantes aos dos gregos, porém, com nomes diferentes. República Romana (509 a 27 aC) Durante o período republicano, o Senado Romano ganhou grande poder político. Os senadores de origem patrícia, cuidavam das finanças públicas, da administração e da política externa. Em 367 aC. foi aprovada a Lei Licínia, que garantia a participação no Consulado (dois cônsules eram eleitos: uma patrício e um plebeu). Esta lei acabou com a escravidão por dividas (válida somente para cidadãos romanos) Formação e Expansão do Império Romano
após dominar toda a Península Itálica, os romanos partiram para as conquistas de outros territórios. Com um exército bem preparado e muitos recursos. Após dominar Cartago, Roma ampliou suas conquistas, dominando a Grécia, o Egito, a Macedônia, a Gália, a Germania, a Trácia, a Síria e a Palestina. Com essas conquistas a vida e a estrutura de Roma passaram por significativas mudanças. O Império Romano passou a ser muito mais comercial do que agrário. Os povos conquistados foram escravizados ou passaram a pagar impostos para o Império Romano. As províncias passaram a sustentar Roma com grandes arrecadações de recursos. Problemas Sociais - com o crescimento urbano vieram também os problemas sociais para Roma. A escravidão gerou muito desemprego na zona rural, pois muitos camponeses perderam seus empregos. Esta massa de desempregados migrou para as cidades romanas em busca de empregos e melhores condições de vida. Com receio de que pudesse acontecer alguma revolta de desempregados,o imperadorcriou uma política do Pão e Circo. Esta política consistia em oferecer aos romanos alimentação e diversão. Quase todos os dias ocorriam lutas de gladiadores nos estádios (o mais famoso foi o Coliseu de Roma), onde eram distribuídos alimentos. Desta forma, a população carente acabava esquecendo os problemas da vida, diminuindo as chances de revoltas. Crise e Decadência
- por volta do século III, o Império Romano passava por uma enorme crise econômica e política. A corrupção do governo e os gastos com luxo retiraram recursos para os investimentos no Exército Romano. Com o fim das conquistas diminuíram o número de escravos, provocando queda na produção agrícola. Na mesma proporção caía o pagamento de tributos das províncias. Com o exército enfraquecido, as fronteiras ficaram a cada dia mais desprotegidas. Muitos soldados, sem receber salários, deixavam suas obrigações militares. Divisão do Império - no ano de 395, o imperador Teodósio resolveu dividir o Império em: Império Romano do Ocidente - com sua capital em Roma e o Império do Oriente (Império Bizantino) com sua capital em Constantinopla. Por volta de 476, chega ao fim o Império Romano do Ocidente, após a invasão de diversos povos "bárbaros", entre eles os Visigodos, Vândalos,Burgúndios, Suevos, Saxões, Ostrogodos, Hunos, etc. Era o fim da Antiguidade e o início de uma nova época chamada de Idade Média - Período Medieval.
Espaço de divulgação de trabalhos de alunos
O link abaixo é uma apresentação de Power Point com uma explicação de tópicos sobre Roma Antiga.
Tema -2: Império Bizantino e o Mundo Árabe Império Bizantino e o Mundo Árabe
Os Árabes e o Islamismo
A
Península arábica é uma região desértica, com poucas áreas
propícias do estabelecimento de núcleos de povoamento permanente (oásis e
áreas litorâneas). Seus primeiros habitantes foram tribos nômades do
deserto, os beduínos.
Por volta do século VI, mais de 300 tribos de origem semita
(relativo ao judeu) habitavam a região incluindo as tribos urbanas que
ocupavam a faixa costeira do Mar Vermelho e do Sul da Península - área
que tinha melhores condições climáticas e maior fertilidade do
solo. Essas tribos concentravam-se principalmente em Meca, sua principal
cidade, e em Iatreb.
A importância de Meca era decorrente de seu valo comercial e religioso,
uma vez que lá se encontrava a Caaba, santuário em que se depositavam as
imagens dos diversos ídolos representando os deuses das tribos árabes. A tribo
dos coraixitas detinha grande poder e prestígio e controlava a cidade
de Meca.
Nascido em 570 e oriundo de uma família humilde da tribo coraixita, Maomé
passou a difundir uma nova fé. Seus ensinamentos continham influências
judaicas e cristãs e pregavam a existência de um deus único, Alá. Depois
da morte de Maomé, os fundamentos de sua crença - denominada islamismo -
foram reunidos em um livro Sagrado, o Corão.
Após a morte de Maomé, em 632, o esforço de expansão religiosa prosseguiu. Esse empenho é chamado no islamismo de jihad, que significa a dedicação, a luta por conseguir a fé perfeita em sua própria consciência e naqueles que ainda não conhecem. Também "guerra Santa contra os infiéis ou inimigos do islã.
O Império Bizantino
A cidade de Constantinopla (a antiga Bizâncio dos gregos, hoje (Istambul, na Turquia), capital do Império Bizantino, sempre praticou um comércio dinâmico e uma agricultura rentável. Por isso, foi menos atingida pela crise do escravismo, quando do expansionismo dos romanos se paralisou e, consequentemente, o número de prisioneiros de guerra se reduziu. Na ordem política, a autoridade máxima era o imperador, ao mesmo tempo chefe do Exército e da Igreja. Ele era auxiliado por uma vasta burocracia fundamental nas estruturas políticas imperiais. O mais famoso imperador bizantino foi Justiniano (527-565), responsável pela temporária reconquista de grande parte do Império Romano do Ocidente, incluindo a própria cidade de Roma. Seu maior legado foi a compilação das leis romanas desde o século II, o Corpus Juris Civis (frase em latim que significa em português, Corpo do Direito Civil), uma revisão e atualização do direito romano que serviu de base para os códigos civis de diversas nações na atualidade. Durante o governo de Justiniano foi construída a Catedral de Santa Sofia, monumento arquitetônico no estilo bizantino, com suas abobadas e mosaicos voltados para expressão da fé cristã. Ao auge do governo Justiniano, no século VI, seguiu-se um longo período de declínio com alguns intervalos de recuperação, culminando na desagregação do Império Bizantino em 1453, quando os turcos-otomanos tomaram Constantinopla. No Império Bizantino predominava o cristianismo, embora com as características diferentes das que teve na parte ocidental do império. A Igreja funcionava em estreita ligação com o poder imperial, cabendo ao imperador, por exemplo, a ser o principal chefe da igreja - cesaropapismo - diferentemente do que ocorria no Ocidente. Além disso, os religiosos de Constantinopla não se submetiam ao poder do papa.
Tema -3: Os Francos e o Império de Carlos Magno Os Francos
Durante o século V, as tribos dos francos, com o processo de invasão do Império Romano do Ocidente, passaram a ocupar o norte da Gália. No governo de Clóvis em 494, os exércitos reais empreenderam uma investida militar contra os visigodos que assegurou o domínio sobre a região gaulesa. No decorrer dos governos francos, os reis empreenderam uma sólida associação com a Igreja Católica. Durante diversas dinastias, a Igreja e os nobres receberam terras como recompensa da aprovação religiosa e apoio militar. Ao longo do século VII, os vários reis que assumiram o trono não conseguiram assegurar a unidade dos territórios. Conhecidos como "reis indolentes" tais autoridades passaram a conceder poderes políticos a um grupo de funcionários públicos conhecidos como major domus ou prefeito do palácio. O mais conhecido deles foi Carlos Martel, que no ano de 732 liderou os francos na chamada Batalha de Poitiers, que impediu a expansão árabe rumo à Europa Central.
Batalha de Poitiers
Com a conquista, Carlos abriu as portas para que seu filho, Pepino, o Breve, garantisse a condição de rei dos francos. Apoiado pela Igreja, Pepino empreendeu a conquista sob os territórios da Península Itálica, que posteriormente teve parte de suas terras doadas ao alto clero. Dominada diretamente pela Santa Sé, essa região ganhou o nome de Patrimônio deSão Pedro, Carlos Magno, filho de Pepino, sucedeu seu pai no ano de 768. Na década de 770, Carlos Magno subjugou os lombardos e saxões, obrigando-os a se converterem ao cristianismo. Anos mais tarde empreendeu campanhas no Leste Europeu, dominando uma parcela dos povos eslavos. Estreitando laços com a Igreja, o chamando Império Carolíngio vislumbrou a disseminação dos cristianismo da Europa e restringiu o avanço da Igreja Bizantino. No ano de 800, o papa Leão III nomeou Carlos Magno imperador na Cidade de Roma Para manter a unidade de seus territórios, foi necessário que ele distribuísse aos diversos integrantes do clero e da nobreza. Ao conseguirem a posse dos condados e das marcas (tipos diferentes de possessão de terra), esses grupos sociais estabeleciam um sólido laço de fidelidade com a autoridade de Carlos Magno. Além disso, o imperador criou um grupo de fiscais, chamados de missi dominici (emissários do senhor) que eram obrigados a fiscalizar os territórios reais. Para regimentar suas terras Carlos Magno ainda ciou as capitulares, primeiro conjunto de Leis do mundo medieval. Carlos Magno, em 814, todo apogeu do Império Carolíngio foi posto a prova. Após o governo de Luís Piedoso filho de Carlos Magno, os territórios foram alvos da disputa de seus três filhos. Depois de intensas disputas, o Tratado de Verdun (843) fixou a divisão do império em três novos reinos. Carlos, o Calvo, tornou-se o rei da França Ocidental; Luís, o Germânico, deteve o controle sobre a França Oriental; e Lotário tornou-se rei da França Central. Com essa divisão, o poderio militar dos francos não conseguiu fazer frente á invasão dos normandos, magiares e árabes. Nesse processo, outros nobres ganharam prestígios mediante seu sucesso militar. Em 987, Hugo Capeto controlou a região da França Ocidental. Com sua ascensão teve início a chamada dinastia capetíngia. Na porção oriental, os duques da Françônia, da Saxônia, da Baviera e da Suábia tomaram conta da região fundando o Reino, Germânico. A queda do Império Carolíngio deu fim ao reino dos francos, que foi substituído pelo poder político dos nobres proprietários de terras.
Texto: Rainer Sousa
Tema -4: Sociedade Feudal
Sociedade Feudal
Introdução
No
estudo da sociedade medieval, comumente fazemos uma distinção inspirada nos
dizeres de um bispo do século XI, que assim dizia: “...uns rezam, outros
combatem e outros trabalham.”. Porém, ao estudarmos a sociedade medieval
podemos levantar uma dinâmica de grupos sociais que nos mostram, na verdade,
uma outra série de grupos que circulavam no interior dos feudos. Portanto,
podemos vislumbrar algo para além do clero, dos nobres e dos servos.
O
clero tinha grande importância no interior dos feudos nessa época. Sendo a
única classe letrada do período, a Igreja tinha grande influência nos costumes
e formas de agir do mundo medieval. Os clérigos eram divididos entre alto e
baixo clero. O primeiro era composto por bispos, abades e cônegos que influenciavam
fortemente as decisões políticas dos reis e senhores feudais. O baixo clero era
composto por padres e monges que cuidavam diretamente da vivência religiosa das
populações feudais ou viviam enclausurados em mosteiros.
Os
nobres eram representados pela figura do senhor feudal. Detentor de terras, o
senhor feudal tinha autoridade dentro de suas posses. Devido o direito do
primogênito, muitos dos filhos dos senhores feudais acabavam ocupando outras
funções. Boa parte deles formava a classe dos cavaleiros, designados para
garantir a proteção militar do feudo. Em outros casos, um nobre poderia se
ocupar da administração das terras de um feudo ou voltava-se para a vida
religiosa, ocupando algum tipo de cargo clerical. Esse tipo de prática viria a
mesclar as origens das ordens clericais e nobiliárquicas.
Em
alguns casos um nobre detentor de um extenso número de terras poderia conceder
parte delas para um outro nobre. Na chamada cerimônia de homenagem o nobre
proprietário de terras (susserano) concedia parte de suas terras ou algum tipo
de privilégio econômico a outro nobre (vassalo). Em troca, o vassalo prometia
oferecer auxílio militar para a proteção das propriedades pertencentes ao seu
senhor. O chamado contrato feudo-vassálico acontecia apenas entre indivíduos
pertencentes à nobreza.
Ocupando
classes intermediárias na sociedade feudal, havia os vilões e ministeriais. Os
vilões era uma classe de homens livres que não tinham a obrigação de estarem
presos ao trabalho nas terras. Em geral, prestavam pequenos serviços para o
senhor feudal e poderiam se mudar para outro feudo a hora que bem entendessem.
Os ministeriais exerciam funções administrativas e, em alguns casos, podiam
ascender socialmente ocupando o cargo de cavaleiro.
A
classe servil era composta por camponeses destinados a trabalharem nas terras
cultiváveis do feudo. Entre suas obrigações para com um senhor feudal, um servo
deveria trabalhar compulsoriamente nas terras do senhor feudal (corvéia) e
pagar as exigências feudais (redevances) que constituíam em um conjunto de
impostos cobrados pelo senhor das terras. Entre outras exigências, senhor
feudal poderia requerer parte da produção agrícola do servo (talha), cobrar um
imposto pelo número de servos presentes no feudo (capitação), cobrar pelo uso
das instalações e ferramentas do feudo (banalidades), entre outras cobranças.
Sendo uma sociedade de caráter
separada em estamentos, a sociedade feudal ficou marcada por sua extrema
rigidez social. Em geral, um indivíduo nascia e morria pertencendo a um mesmo
extrato da sociedade. Somente com as transformações do século XI e XII que as
primeiras transformações apareceriam no interior desse tipo de organização
social.
Por Rainer Sousa
Características do Feudalismo
Na
Baixa Idade Média, a sociedade feudal era essencialmente agrária, portanto a
terra era a maior riqueza que alguém poderia possuir, ou seja, a terra foi a
base econômica do sistema feudal. Em relação aos aspectos políticos, o monarca
era a autoridade máxima e absoluta; no entanto, os senhores feudais detinham o
poder militar, o judicial e o direito de cunhar suas próprias moedas, assim o
monarca passou a ser apenas uma figura simbólica.
A
sociedade feudal era composta por uma organização social bem delimitada: o
clero exercia as funções religiosas, os nobres exerciam as funções militares e
os servos produziam os meios de subsistência e pagavam os tributos. A servidão
foi uma forma muito peculiar do sistema da sociedade feudal; o servo era um
camponês que recebia a terra para sua exploração, mas não era o dono dela.
Nesse
sentido, o servo ficava preso ao senhor feudal, devendo-lhe fidelidade,
obediência e obrigações pessoais, bem como o pagamento de diferentes impostos.
Os servos poderiam ser ex-escravos, camponeses ou demais homens livres que
recebiam casa e terra para cultivar. Esses servos eram submetidos
espontaneamente ou não ao poder dos grandes senhores.
Nesse
contexto, a Igreja, além de possuir uma grande quantidade de feudos e
consequentemente de ser a maior proprietária de terras, foi a responsável pela
difusão de valores culturais e religiosos da Idade Média. Dessa forma,
direcionou e controlou por um longo tempo a mentalidade do homem medieval.
Por Lilian Aguiar
Transformações na Sociedade Feudal
Depois
do auge do sistema feudal, a Europa, a partir do século XI, observou uma série
de transformações que marcaram a chamada Baixa Idade Média. Uma das primeiras
mudanças ocorridas esteve ligada com o aumento da produção agrícola, que graças
ao incremento de novas técnicas, permitiu uma maior circulação de mercadorias
pela Europa. Novas rotas terrestres e marítimas se instalaram chegando a
integrar a Europa a outras regiões do Oriente.
Entre
os principais centros comerciais desta época destacavam-se as cidades italianas
de Veneza e Gênova. A posição privilegiada destas duas regiões permitiu que a
Península Itálica, ao longo do tempo, se transformasse em um entreposto entre
as cidades comerciais do Oriente e do Ocidente. Ao mesmo tempo em que o comércio
se desenvolvia, as ambições da classe mercante medieval veio a buscar o domínio
de novas rotas dominadas pelos árabes e judeus.
Além de contar com o controle de
rotas comerciais, os árabes representavam uma ameaça à hegemonia da Igreja
Cristã. Assim como no cristianismo, a fé muçulmana, praticada pelos árabes,
pregava a expansão de suas crenças por meio de constantes investidas militares.
Dessa forma, os líderes da Igreja incentivaram a criação de expedições
militares que combatessem a expansão muçulmana na Europa. Convocando fiéis e
buscando o apoio da classe nobiliárquica, formaram-se exércitos que lutaram
pela Igreja.
Utilizando
em suas bandeiras e vestes o símbolo da cruz, esses combatentes ficaram
conhecidos como cruzados. Ao longo dos séculos XI e XIII várias cruzadas
partiram rumo ao Oriente. Algumas das cruzadas contaram com o apoio financeiro
dos comerciantes italianos, que viam nessas lutas uma grande oportunidade de
controle sobre rotas e feiras comerciais anteriormente dominadas por árabes e
judeus. Sendo assim, a cada vitória dos exércitos católicos, novas terras e
rotas de comércio eram monopolizadas pelos europeus.
O
incremento da produção agrícola, além de ampliar o comércio, também fez com que
as populações medievais aumentassem. Os feudos, não mais suportando uma
densidade populacional em plena ascensão, perderam muitos dos seus integrantes
para as novas cidades medievais. A Idade Média, sendo um período marcado pelo
medo dos infortúnios, concebeu cidades muradas, e protegidas com altas torres e
pontes movediças.
A
expansão comercial e demográfica ampliou as cidades medievais para fora dos
limites dos muros. O crescimento do comércio fez com que o eixo das principais
atividades econômicas fosse deslocado do campo para as cidades. Os muros que
protegiam as cidades e burgos perderam sua importância com a criação das
fronteiras nacionais criadas com a ascensão da autoridade monárquica, marcando
a transição da Idade Média para a Idade Moderna.
Por Rainer Sousa
Atividade complementares - 3º Bimestre
Tema: Territorialidade e Juventude:
Situação Problema: Quais fazeres sociais, políticos, econômicos e tecnológicos dos mais simples dos mais complexos tornam nossa sociedade melhor?
Competência 2- Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e espaços mediante a compreensão das relações de poder que determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados nações.
Habilidade (EM13CHS205) - Analisar a produção de diferentes territorialidade em suas dimensões culturais, econômicas, ambientais, políticas e sociais, no Brasil e no mundo contemporâneo, com destaque para as culturas juvenis.
Categoria: Território e Fronteira
Objeto do Conhecimento: Os valores construídos pela cultura juvenil: as vanguardas culturais e as novas concepções políticas.
Texto 1- As Rupturas Geracionais
(página 87 - currículo de história)
A cada ciclo de gerações, as juventudes deparam-se com limites já estabelecidos, com condições históricas e sociais dadas pelo mundo adulto. O jovem é constituído, a sua revelia, a semelhança da sociedade e de temporalidade em que vive, "dos encontros e desencontros da passagem das gerações". Segundo o Sociólogo Pierre Bourdieu, em alguns períodos de maiores tensões e disputas geracionais, as rupturas e os deslocamentos transformam as relações e os laços sociais alterando a posição dos jovens no mundo. A década de 1960, por exemplo, expressou para além das transgressões e rebeldias, uma crise de autoridade e de instituições que trouxe "brechas" nas relações entre gerações.
Questões a serem respondidas:
a) O que você compreende por "juventude"? Como são os jovens da atualidade, como você, por exemplo? Qual a posição desses jovens no mundo?
b) O que você compreende por mundo adulto? Quais limites e fronteiras existem entre o que você acredita e o que já lhe é imposto pelo mundo adulto?
c) Você acredita que o modo como vive e pensa é diferente do modo como seus pais ou responsáveis pensavam quando tinham sua idade? Por quê Dê exemplos:
d) O que o texto quer dizer com a frase: o jovem é constituído, a sua revelia, a semelhança da sociedade e da temporalidade em que vive, "dos encontros e desencontros da passagem das gerações":
e) Por que a década de 1960, segundo o texto, representou uma ruptura e uma brecha geracional? Justifique:
Atividade complementares - 4º Bimestre
Movimentos sociais no Brasil nos anos 1960 e 1970
Os anos 1960 e 1970 foram marcados por intensos movimentos sociais no Brasil, que desempenharam papéis significativos na história do país. Alguns dos principais movimentos sociais incluem:
1- Movimento Estudantil:
O movimento estudantil desempenhou um papel importante na resistência à ditadura militar que governou o Brasil de 1964 a 1985. Estudantes organizaram protestos, greves e manifestações em defesa da democracia e dos direitos civis.
2- Movimento Operário:
Os trabalhadores industriais também se mobilizaram nesse período, buscando melhores condições de trabalho, aumento de salários e direitos sindicais. As greves operárias foram comuns, e lideranças sindicais ganharam destaque.
3- Movimento Feminista:
O feminismo ganhou força nos anos 1970, com mulheres reivindicando igualdade de gênero e direitos reprodutivos. O movimento lutou contra a discriminação de gênero e pelo reconhecimento dos direitos das mulheres.
4- Movimento Indígena:
Os povos indígenas também se mobilizaram para proteger suas terras e culturas, enfrentando a expansão da fronteira agrícola e a construção de grandes projetos de infraestrutura.
5- Movimento Negro:
Grupos negros lutaram contra a discriminação racial e a desigualdade social. Destaca-se o Movimento Negro Unificado Contra a Discriminação Racial (MNU), que foi fundado em 1978.
6- Movimento LGBT:
Embora de maneira mais discreta do que nos dias atuais, o movimento LGBT já estava começando a tomar forma nos anos 1970, buscando o reconhecimento e a luta contra a discriminação sexual.
Esses movimentos desempenharam um papel fundamental na luta por direitos civis, liberdade política e justiça social no Brasil, moldando a trajetória do país nas décadas seguintes.
Atividades a serem realizadas:
1- Divisão em 6 (seis) grupos
2- Cada grupo terá um tema para discutir e fazer uma pesquisa rápida.
3- Cada grupo terá 3 minutos para apresentar uma conclusão sobre o que conhecem sobre o movimento e o que conseguiram pesquisar.
4- A avaliação será do grupo (a nota será atribuída para todos os membros do grupo igualmente).
4º Bimestre
Tema -1: Renascimento Comercial, Urbano e Formação das Monarquias Nacionais
Renascimento
O Renascimento foi o primeiro grande movimento
artístico, científico, literário e filosófico da modernidade.
O que foi o Renascimento?
Introdução O Renascimento foi
um importante movimento de ordem artística, cultural e científica que se deflagrou na
passagem da Idade Média para a Moderna. Em um quadro de sensíveis transformações que não mais
correspondiam ao conjunto de valores apregoados pelo pensamento medieval, o
renascimento apresentou um novo conjunto de temas e interesses aos meios
científicos e culturais de sua época. Ao contrário do que possa parecer, o
renascimento não pode ser visto como uma radical ruptura com o mundo medieval.
Características do Renascimento
A razão, de acordo com o pensamento da
Renascença, era uma manifestação do espírito humano que colocava o indivíduo
mais próximo de Deus. Ao exercer
sua capacidade de questionar o mundo, o homem simplesmente dava vazão a um dom
concedido por Deus (neoplatonismo). Outro aspecto fundamental das obras renascentistas era o privilégio dado às ações humanas, ou humanismo. Tal característica representava-se na reprodução de situações
do cotidiano e na rigorosa reprodução
dos traços e formas humanas (naturalismo). Esse aspecto humanista inspirava-se em outro
ponto-chave do Renascimento: o elogio
às concepções artísticas da Antiguidade Clássica ou Classicismo.
Relação com a burguesia e o
individualismo
Essa
valorização das ações humanas abriu um diálogo com a burguesia, que floresceu desde a Baixa Idade Média. Suas ações pelo mundo, a circulação por
diferentes espaços e seu ímpeto individualista ganharam atenção dos homens que
viveram todo esse processo de transformação privilegiado pelo Renascimento.
Ainda é interessante ressaltar que muitos burgueses, ao entusiasmarem-se com as
temáticas do Renascimento, financiavam muitos artistas e cientistas surgidos
entre os séculos XIV e XVI. Além disso, podemos ainda destacar a busca por
prazeres (hedonismo) como outro
aspecto fundamental que colocava o individualismo da
modernidade em voga.
As cidades italianas e o mecenato
A
aproximação do Renascimento com a burguesia foi claramente percebida no
interior das grandes cidades
comerciais italianas do período. Gênova, Veneza, Milão, Florença e Roma eram
grandes centros de comércio, onde a intensa circulação de riquezas e ideias
promoveu a ascensão de uma notória classe artística italiana. Até mesmo algumas
famílias comerciantes da época, como os Médici e os Sforza,
realizaram o mecenato, ou
seja, o patrocínio às obras e estudos renascentistas. A profissionalização
desses renascentistas foi responsável por um conjunto extenso de obras que
acabou dividindo o movimento em três períodos: o Trecento, o Quatrocento e Cinquecento.Cada período abrangia
respectivamente uma parte do período que vai do século XIV ao XVI.
Períodos
do Renascimento
Durante
o Trecento, podemos
destacar o legado literário de Petrarca (“De
África” e “Odes a Laura”) e DanteAlighieri (“Divina
Comédia”), bem como as pinturas de Giotto
di Bondoni (“O beijo de Judas”, “Juízo Final”, “A lamentação” e
“Lamento ante Cristo Morto”). Já no Quatrocento, com representantes dentro e fora da Itália, o
Renascimento contou com a obra artística do italiano Leonardo da Vinci (Mona Lisa) e
as críticas ácidas do escritor holandês Erasmo de Roterdã (Elogio à Loucura).
Na
fase final do Renascimento, o Cinquecento ganhou
grandes proporções, dominando várias regiões do continente europeu. Em
Portugal, podemos destacar a literatura de Gil Vicente (Auto da Barca do Inferno) e Luís de Camões(Os
Lusíadas). Na Alemanha, os quadros de Albrercht Dürer (“Adão e Eva” e “Melancolia”)
e Hans Holbein (“Cristo
morto” e “A virgem do burgomestre Meyer”). A
literatura francesa teve como seu grande representante François Rabelais (“Gargântua e
Pantagruel”). No campo científico, devemos destacar o rebuliço da teoria
heliocêntrica defendida pelos estudiosos Nicolau Copérnico, Galileu
Galilei e Giordano
Bruno. Tal concepção abalou o monopólio dos saberes, até então
controlados pela Igreja.
Impacto do Renascimento
Ao
abrir o mundo à intervenção do homem, o Renascimento sugeriu uma mudança da
posição a ser ocupada pelo homem no mundo. Ao longo dos séculos posteriores ao
Renascimento, os valores por ele empreendidos vigoraram ainda por diversos
campos da arte, da cultura e da ciência. Graças a essa preocupação em
revelar o mundo, o Renascimento suscitou valores e questões que se fizeram presentes
em outros movimentos concebidos ao longo da história ocidental.
Por Rainer Sousa
Tema -2: Expansão Europeia nos Séculos XV e XVI Expansão Marítima Europeia
A
Expansão Marítima Europeia foi um dos maiores feitos realizados pela
humanidade, a superação dos perigos reais e imaginários e a transposição dos
oceanos promoveram a partir do século XV, uma intensa globalização.
A
partir do século XV, sob a liderança de portugueses e espanhóis, os europeus
começam um processo de intensa globalização, a chamada Expansão Marítima. Este
fato também ficou conhecido como as Grandes Navegações e tinha como principais
objetivos: a obtenção de riquezas (atividades comerciais) tanto pela exploração
da terra (minerais e vegetais) quanto pela submissão de outros seres humanos ao
trabalho escravo (indígenas e africanos), pela pretensão de expansão
territorial, pela difusão do cristianismo (catolicismo) para outras
civilizações e também pelo desejo de aventura e pela tentativa de superar os
perigos do mar (real e imaginário).
Sendo
assim, preconizaremos nossa análise no desejo de aventura e superação dos
perigos do mar. Será que no momento das Grandes Navegações os europeus
acreditavam realmente que o planeta Terra tinha o formato de um quadrado? E que
nos mares existiam monstros tenebrosos?
Sempre que lemos textos sobre a Expansão Marítima
Europeia é comum encontrarmos referências aos perigos dos mares, a
inexperiência e inexatidão dos navegadores, esses textos nos dão a impressão de
que os europeus não tinham nenhum aparato técnico e tecnológico para a época, e
parece-nos que quando iriam lançar-se ao mar, estariam caminhando na escuridão,
sem visão e sem destino. Quem nunca ouviu dizer ou leu sobre a chegada dos
portugueses ao território do atual Brasil, que esses queriam ir às Índias e se perderam
e acabaram chegando à América! Então, chegaram aqui por acaso?
Primeiramente
devemos pensar como essas ideias (terra quadrada, mar tenebroso, monstros,
zonas tórridas) foram surgindo no pensamento e mentalidade dos europeus no
século XV. Desde a Idade Média a Igreja Católica era detentora de enormes
poderes políticos e espirituais (religioso).
Portanto, a Igreja
disseminava teorias sobre as coisas naturais, humanas e espirituais para
exercer prontamente o seu poder. Geralmente, aqueles que contrariavam as
teorias Teocêntricas da Igreja sofriam sérias perseguições. Além do mais, o
catolicismo exercia a proibição e a censura de certos livros, principalmente
dos filósofos da antiguidade clássica (Platão, Aristóteles, Sócrates).
Esta situação somente começou a mudar com o advento
do renascimento urbano e comercial. Permitindo outras possibilidades de
leituras do mundo, das coisas naturais, humanas e espirituais. Sendo assim, o
infante português D. Henrique iniciou em Sagres (Sul de Portugal) um local de
estudos que reuniu navegadores, cartógrafos, cosmógrafos e outras pessoas
curiosas pelas viagens marítimas.
Este
local de estudos ficou conhecido como Escola de Sagres, nesta escola
desenvolveram novos estudos sobre técnicas de navegação, aperfeiçoaram a
bússola, o astrolábio (ferramentas de orientação geográfica), produziram
constantes mapas das rotas pelos oceanos e criaram novos tipos de embarcação,
por exemplo, as caravelas, mais leves e movidas por velas latinas de formato
triangular, que facilitavam as manobras em alto mar e propiciavam percorrer
maiores distâncias.
As diferenças são nítidas entre o acaso de navegar
e a precisão nas navegações, se analisarmos mapas feitos anteriormente à Escola
de Sagres, percebemos nestes a presença de monstros nas ilustrações dos oceanos
como obstáculos dos navegadores, outro aspecto importante nestes mapas era a
presença de anjos desenhados no céu, representando a proteção aos navegadores,
como se esses anjos estivessem protegendo as embarcações.
Além
de superar os perigos reais (as tempestades, as danificações nas embarcações,
as doenças, a fome e a sede), os navegadores, pela mentalidade medieval, ainda
tinham que superar os medos imaginários (os monstros marinhos, a zona tórrida,
a dimensão plana do planeta, quanto mais navegavam mais próximos estariam do
abismo). Acreditamos que a presença dos medos imaginários existiu, mas as
inovações técnicas e tecnológicas (Escola de Sagres) propiciaram outro “olhar”
para as navegações, permitindo a Expansão Marítima Europeia.
A difusão da ideia da chegada ao continente
americano por parte dos portugueses não passa de um possível enaltecimento dos
feitos lusitanos, que teriam enfrentado o mar tenebroso e heroicamente
encontrou o “Novo Mundo”. Sobre a desconstrução do acaso (se perderam e
chegaram a América), temos relatos que comprovam que outros navegadores
chegaram antes de Pedro Álvares Cabral (abril de 1500), forma eles: o italiano
Américo Vespúcio (1499), o espanhol Vicente Pinzón (1499), e Diego de Lepe
(janeiro de 1500), mas não tomaram posse da terra.
Portanto,
se outros navegantes passaram pelo litoral do atual Brasil antes da esquadra de
Cabral, possivelmente eles saberiam o trajeto para chegar. Nos relatos dos
tripulantes, não há referência a tempestades e turbulências no mar; pois mesmo
se estivessem perdidos no mar a bússola e o astrolábio (tecnologia da época)
orientariam os navegadores geograficamente, e com certeza saberiam a posição
que se encontravam.
Leandro Carvalho
Tema - 3: Sociedades Africanas das Região Subsaariana até o Século XV
África Pré-Colonial
A
grande maioria das populações africanas empregadas como mão-de-obra escrava no
empreendimento colonial americano foi trazida de regiões da África Subsaariana.
Compreendendo uma extensão que vai do Senegal até a Angola, diversas populações
subsaarianas, pertencentes ao tronco linguístico banto, se fixaram ao longo das
regiões de savana formando diferentes culturas. As aldeias ali formadas surgiam
em terrenos onde a caça e a agricultura se mostravam mais viáveis.
Esse
tempo em que as aldeias se formaram foi marcado por diferentes deslocamentos
populacionais motivados por conflitos tribais, desastres naturais ou
crescimento demográfico. Ao longo de sua história, diversas tribos passaram a
entrar em contato e, posteriormente, formaram pequenos Estados. Essa primeira
experiência política mais complexa possibilitou o desenvolvimento de um
articulado comércio de gêneros agropecuários.
As
condições hostis dessa região acabaram sendo propulsoras de uma série de
práticas que marcaram os costumes destes povos africanos. As doenças e
intempéries climáticas faziam com que a capacidade de manter uma prole extensa
fosse extremamente valorizada. A virilidade sexual era compreendida como um
dado que distinguia socialmente os indivíduos. A título de exemplo, observa-se
a grande recorrência de esculturas representando a figura de mulheres grávidas.
De
forma geral, a economia se organizava em torno da posse coletiva das terras. Um
chefe tribal ordenava a distribuição de lotes de terra mediante o pagamento de
uma determinada tributação. A divisão de tarefas no trabalho agrícola contava
com a participação de homens e mulheres. As famílias agregavam uma ampla
extensão de indivíduos que englobava filhos, esposas, parentes mais pobres,
agregados e escravos. A prática da escravidão nessas culturas contava com uma
complexa organização.
Os
escravos mais prestigiados eram utilizados para os combates militares entre as
tribos rivais. Outra parcela de escravos trabalhava junto aos camponeses e
acabavam sendo incorporados ao ambiente familiar. Alguns escravos chegavam a
desfrutar de alguns privilégios e poderiam até mesmo ter algum tipo de posse. A
inserção social de escravo só não acontecia na livre escolha de uma esposa ou
na participação das questões políticas.
As
práticas religiosas destas tribos africanas contavam com uma grande variabilidade
de crenças. Um exemplo dessa questão pode ser claramente observado nas
concepções que regiam a relação dos indivíduos com a natureza. Em algumas
culturas, as manifestações naturais eram temidas e vistas como uma consequência direta do comportamento dos deuses. Dessa forma, diversos rituais eram
desenvolvidos com o propósito de apascentar tais forças. Em outras culturas,
animais eram compreendidos como representantes de determinadas virtudes e
características.
A
partir do processo de expansão marítima empreendido pelas nações europeias e o
desenvolvimento do tráfico negreiro, diversas dessas culturas foram
profundamente transformadas. No ambiente colonial, várias das tradições foram
reinterpretadas à luz das demais culturas que conviviam no continente
americano. Contudo, as poucas características aqui levantadas sobre as culturas
africanas, demonstram a existência de todo um modo de vida rico e diverso,
estabelecido antes do contato com o “europeu civilizado”.
Por Rainer Sousa Graduado em História
Tema - 4: A Vida na América antes da Conquista Europeia
Mochicas Introdução
No
estudo das civilizações pré-colombianas, os livros didáticos e os conteúdos repassados
em sala de aula privilegiam a clássica tríade das civilizações asteca, maia e
inca. No entanto, não podemos acreditar que o estudo das civilizações surgidas
no continente americano resumiu-se ao conhecimento desses únicos três povos.
Antes dessas “grandes” civilizações outros povos instituíram civilizações
complexas que chegaram, até mesmo, a influenciar os povos usualmente estudados.
Esse
seria o caso dos mochicas. Vivendo na região do altiplano andino, na atual
região norte do Peru, esse povo instituiu um estado que se estabeleceu entre os
séculos I e VIII da era cristã. Dotados de uma intensa atividade agrícola
conseguiram extrair a riqueza natural da região e ampliar o número de terras
cultiváveis por meio de um engenhoso sistema de aquedutos. Além de serem hábeis
agricultores, também deixaram uma gama de vestígios que demonstram sua destreza
no trabalho com a cerâmica e os metais preciosos.
No
decorrer de sua história os mochicas desenvolveram uma série de cidades
distribuídas entre os vales de Moche e Chicana, no Peru, estendendo às regiões
dos Andes e do Pacífico. Calcados em uma intensa tradição religiosa, os
mochicas formaram um Estado controlado por uma classe sacerdotal. Valendo-se de
seu convívio próximo com as divindades, esses sacerdotes predominaram no
cenário político mochica formando uma confederação entre as diversas Cidades-Estado da região.
Entre
as grandes construções do povo mochica podemos dar destaque aos seus aquedutos
capazes de fornecer água para regiões longínquas. Outro grande legado
arquitetônico é o Templo do Sol, que contou com uma construção feita com mais
de 50 milhões de tijolos. Contando com grande habilidade no manuseio do adobe,
dos metais, os mochicas também criaram uma impressionante cultura material
repleta de instrumentos, estatuetas e adornos.
A
causa do desaparecimento dessa civilização está intimamente ligada às
alterações climática da região. Fenômenos até hoje conhecidos, como o El Nino,
criaram períodos de extrema seca seguidos por sucessivas enchentes. A
instabilidade climática foi a maior responsável pelo desaparecimento dessa
civilização que, no século VIII, teve seus centros urbanos abandonados.
Por Rainer Sousa Graduado em História.
Tema - 5: As Sociedades - Maia, Asteca e Inca
Sociedade dos Maias
Introdução
Habitando
a região sul da Península do Yucatán, os Maias começaram a formar sua
civilização por volta de 700 a.C.. Contando com a influência de outros povos
meso-americanos, os Maias formaram uma das mais ricas civilizações
pré-colombianas de que se tem registro. Espalhando-se ao longo das regiões
vizinhas, a sociedade Maia iniciou a expansão de seu povo criando uma série de
cidades distribuídas pelo fértil Vale do Yucatán.
No
século III, o povo Maia habitavam encontrava distribuído entre as regiões de
floresta onde hoje se encontra a Guatemala e Honduras. Desprovidos de
instituições políticas centralizadas, os Maias organizavam governos autônomos
em cada uma das cidades-Estado fixadas no território. Esse período de expansão
territorial e urbano, conhecido como período Clássico, encerrou-se no século X,
quando uma inexplicável diáspora esvaziou os centros urbanos da cultura Maia.
Nesse
período, os Toltecas subjugaram o povo Maia através do controle de parte de
suas cidades. Somente no final do século X, a união de algumas cidades Maias
empreendeu o renascimento da civilização. Através da Liga de Mayapán, formada
pelas cidades de Chiclen Itzá e Uxmal, a civilização Maia voltou a controlar os
territórios da Península do Yucatán.
Durante
o século XV, uma série de guerras entre as cidades-Estado foram responsáveis
pelo enfraquecimento da civilização Maia. Mesmo não sabendo precisamente os
motivos para tal enfraquecimento, alguns estudiosos ainda apontam que uma
sucessão de secas e grandes desastres naturais decretou o esgotamento da
civilização Maia. Em 1511, quando os espanhóis chegaram à região, encontraram
um povo em total desolação (destruído, em ruinas). A partir do contato com os europeus, uma série de
epidemias foi responsável pela extinção dos Maias.
Por Rainer Sousa Graduado em História
Sociedade dos Astecas
Os Astecas foram um dos chamados povos pré-colombianos, isto é, que se
desenvolveram no continente americano antes da chegada de Cristóvão Colombo.
A HistóriadaAmérica é
composta pelo encontro, enfrentamento, conquista e articulação de vários povos,
sobretudo europeus, africanos e os nativos do continente americano. Entre esses
últimos (também denominados de civilizaçõespré-colombianas), os
que desenvolveram um complexo civilizacional mais impressionante e sofisticado
foram os Astecas, os Maias e os Incas. No que se
refere à civilização Asteca, várias
características podem ser apontadas.
A
região do continente americano em que se desenvolveu a civilização Asteca chama-se Meso-américa e
abrangia parte do atual México e
a PenínsuladeYucatã, onde se
encontra a atual Guatemala, Honduras.
Na virada do século XV para o século XVI, época em que os espanhóis deram
início ao reconhecimento e colonização do novo continente, o império Asteca
contava com cerca de 200 mil quilômetros quadrados de domínio e cerca de cinco
milhões de habitantes distribuídos pela extensão do reino.
A
origem dos astecas remonta à formação dos antigos povos “Mexicas”, como os Olmecas, que deram a
base cultural e política para o seu desenvolvimento. O centro do império era a
cidade de Tenochtitlán,
que, à época da chegada dos europeus, contava com uma concentração populacional
de mais de 200 mil habitantes, fato que impressionou bastante os europeus. A
civilização Asteca, de certa forma, orientou toda a sua organização a partir da
fundação de Tenochtitlán.
Há
um mito fundador dessa cidade que narra a história de Tenoch, sacerdote e
rei dos Astecas, que teria guiado a população para uma ilha no lago de Texcoco
e lá encontraram uma águia comendo uma serpente. Nesse local, foi construído um
centro sacerdotal em homenagem a Tenoch. Nesse centro surgiu a cidade. O
símbolo da serpente e da águia foi encarado pelos astecas como presságio para o
seu desenvolvimento, para a construção do “Império do Sol”. Tal símbolo ainda é
muito forte na cultura mexicana, estando presente inclusive em sua bandeira.
Dentre
os aspectos
econômicos, sociais e políticos da civilização Asteca,
destacou-se o modelo da monarquia teocrática e militar. O chefe político,
chamado Tlaltecuhtli, era a um só tempo guerreiro e sacerdote,
tendo que cumprir ambas as funções. O Tlaltecuhtli ficava
encarregado de manter a hegemonia sobre as outras cidades-Estado Astecas por
meio da imposição militar. Além disso, a cidade de Tenochtitlán apresentava uma
divisão administrava quadripartite. Cada uma das quatro partes, chamadas calpulli, possuíam
funções como organização do trabalho agrícola, tributação, atividades
religiosas, educação e recrutamento de guerreiros.
Essa
forma de organização garantia a unidade social do império. Além disso, os Astecas desenvolveram um complexo sistema de irrigação para abastecer suas
plantações e suprir o consumo das pessoas. A sociedade Asteca era
estratificada, isto é, dividida em camadas, com organização hierárquica. Sendo
assim, havia uma nobreza militar e um grupo de sacerdotes, associado à figura
do rei, que ocupavam o topo da pirâmide social. Abaixo deles se seguiam os
comerciantes e artesãos; após esses últimos, seguiam-se os escravos, camponeses
e prisioneiros de guerras, que eram sacrificados aos deuses.
Em
se tratando de sacrifícios humanos, os Astecas (assim como os Maias e os Incas)
possuíam grandes contingentes de prisioneiros que eram mortos (geralmente
estripados, tendo os corações arrancados) nas pirâmides de cidades sagradas,
como Teotihuacán (verimagem), dedicada ao
deus Sol. A prática do sacrifício humano está entre os principais aspectos
religiosos e culturaisdos Astecas. A criação
do calendário intitulado Pedra
do Sol, que era inspirado no modelo Maia, também figura entre as
características culturais mais importantes.
Por Me. Cláudio Fernandes
Sociedade dos Incas
Situado
em uma área compreendendo as regiões da Argentina, Chile, Bolívia, Equador e
Peru, o Império Inca compôs uma grande civilização que chegou a ter quinze
milhões de integrantes. Segundo alguns estudos, os Incas atingiram essa marca
impressionante no curto prazo de duas décadas. Composta majoritariamente por
índios da etnia quíchua, a civilização Ínca se formou inicialmente em torno da
região da cidade peruana de Cuzco.
Ao
contrário do que muitos pensam, o termo Inca não era utilizado pelos
integrantes do império para se definirem como pertencentes a tal povo. A
expressão inca era exclusivamente empregada por uma elite que dominava
politicamente o território. Para a grande parte da população, o termo inca –
que na língua quícha significa “filho do sol” – só era empregado para designar
o imperador.
Para formarem tão vasto império, os Incas contaram
com a confluência de vários povos que anteriormente ocuparam toda essa região.
A organização do governo imperial se deu a partir de uma série de vitórias
militares capaz de subjugar outros povos. O imperador Inca era considerado um
descendente do sol e, mediante essa condição divina, era o grande responsável
pela criação das leis.
Para
sustentar a elite do Estado, o governo inca contava com a produção agrícola dos
ayllus, comunidades camponesas espalhadas por todo o território. Sendo o
território andino marcado por vários acidentes geográficos, os Incas tiveram
que construir uma extensa malha de estradas com mais de quinze mil quilômetros.
Além de escoar a produção agrícola, tais estradas foram de grande importância
para o comércio e o trânsito de informações.
A
ruína dos Incas aconteceu no século XVI, com a chegada dos espanhóis ao
continente americano. Um dos colonizadores que tiveram grande papel nesse
processo de dominação dos Incas foi Francisco Pizarro. Ao entrar em contato com
os Incas, Pizarro estabeleceu uma série de alianças militares com povos locais
que rivalizavam com o império. Iniciado em 1532, o processo de conquista se encerrou
em 1572 com a prisão e morte de Tupac Amaru, o último imperador Inca.
Espaço de divulgação de trabalhos de alunos
Material de Apoio
Os alunos que queiram conhecer um pouco mais sobre essas sociedades, poderá clicar nos link's abaixo, pois trata-se de um vídeo e uma apresentação de Power Point
Por Rainer Gonçalves Sousa
Tema - 6 - Movimentos dos Trabalhadores no Século XIX
O desenvolvimento dos ambientes fabris proporcionou uma forte demanda
por um amplo número de trabalhadores. As fábricas necessitavam de uma
mão-de-obra capaz de seguir o ritmo das encomendas e das projeções de lucro dos
industriários da época. Dessa forma, em curto espaço de tempo, um amplo
conjunto de trabalhadores foi recebido pelas indústrias instaladas nos centros
urbanos. Chamados de operários, esses trabalhadores eram figuras típicas de um
novo cenário urbano em formação.
As máquinas eram os novos meios de produção da riqueza econômica e o seu
alto valor fazia com que apenas as classes economicamente abastadas tivessem
condições de adquiri-las. Dessa forma, pontuamos que a revolução industrial
separou os trabalhadores dos meios de produção. A figura do artesão possuidor
de suas técnicas e ferramentas perdeu lugar para o operário submetido ao ritmo
e às tarefas do maquinário. Não participando de todo o processo produtivo e
afastado dos meios de produção, o operário desconhecia o valor da riqueza por ele
produzida.
Subjugado por essa situação, o operário transformava sua mão-de-obra em
uma mercadoria vendida a um preço determinado por seu patrão. Com a grande leva
de pessoas que procuravam o trabalho nas fábricas, o preço estipulado pela
força de trabalho do operário caia em função da grande disponibilidade de
trabalhadores dispostos a venderem sua mão-de-obra sob as exigências impostas
pelo patrão. Dessa maneira, nas primeiras fábricas, havia um aglomerado de
trabalhadores se submetendo a extensas cargas horárias recompensadas por
salários irrisórios.
A baixa remuneração para o trabalho repetitivo das fábricas obrigava que
famílias inteiras integrassem o ambiente fabril. Por um salário ainda menor,
mulheres e crianças eram submetidas às mesmas tarefas dos homens adultos. Ao
mesmo tempo, as condições de trabalho oferecidas nas fábricas eram precárias.
Sem instalações apropriadas e nenhuma segurança, as fábricas ofereciam risco de
danos à saúde e à integridade física dos operários. As mortes e doenças contraídas
na fábrica reduziam consideravelmente a expectativa de vida de um operário.
Tantas adversidades acabaram motivando as primeiras revoltas do
operariado. Sem ter uma organização muito bem ideologicamente orientada, as
primeiras revoltas se voltavam contra as próprias máquinas. Entre 1760 e 1780,
as primeiras revoltas de operários foram registradas em alguns centros urbanos
da Inglaterra. Logo, uma lei de proteção e assistência aos trabalhadores
urbanos empobrecidos, conhecida como Lei Speenhamland, foi decretada com o
intuito de amenizar os conflitos operários desenvolvidos nos centros urbanos da
Inglaterra.
Ainda assim, os movimentos operários continuaram a existir sob a
influência de outras orientações. No início do século XIX, o movimento ludita
(ou ludismo) incentivava a destruição das máquinas industriais. Essas eram
encaradas como as principais responsáveis pelos acidentes e o grande número de
desempregados substituídos por tecnologias que exigiam uma mão-de-obra ainda
menor. Anos mais tarde, o cartismo exigiu a participação política dos operários
ingleses que, na época, não tinham direito ao voto.
Com o passar dos anos, os trabalhadores passaram a instituir
organizações em prol dos seus próprios interesses. As chamadas trade-unions
tinham caráter cooperativista e ao mesmo tempo político. Com sua força política
representada, os trabalhadores conquistaram melhores condições de trabalho, a
redução da jornada de trabalho e o direito à greve. Dessas mobilizações
surgiram os primeiros sindicatos que, ainda hoje, tem grande importância para a
classe trabalhadora.
Charge ilustrando a dominação do patrão sobre uma família operária.
Por Rainer Sousa Mestre em História
Espaço de divulgação de trabalhos de alunos - 4º Bimestre
Trabalhos realizados pelos alunos dos 1º anos A e B.
Modo de acessar, copiar os links abaixo e colar em outra janela.
Este link trata-se de informações do filósofo Platão .:
Boulos, Junior, Alfredo - História, Sociedade & Cidadania, 1º ano/Alfredo Boulos Junior. - 2ª Ed. - São Paulo: FTD 2016 - Araújo, Silva Maria de - Sociologia: volume único: ensino médio/Silva Maria de Araújo, Maria Aparecida Bridi, Benilde Lenzi Motim - 2ª ed. São Paulo - Scipione, 2016 - Araújo, Silva Maria de - Sociologia: volume único: ensino médio/Silva Maria de Araújo, Maria Aparecida Bridi, Benilde Lenzi Motim - 2ª ed. São Paulo - Scipione, 2016 - Hernandez, Leila Maria Gonçalves Leite - A África na Sala de Aula: visita a história contemporânea/ Leila Leite Hernandez - 2ª ed. rev. - São Paulo. - Selo Negro, 2008 - Hobsbawm, Eric J. - A era das Revoluções Europa 1789-1848 - tradução de Maria Tereza Lopes Teixeira e Marcos Penchel - 14ª ed, São Paulo, : Paz e Terra, 2001 - Botelho, André; Schwarcz, Lilia Moritz - Cidadania, Um Projeto em Construção: Minorias, Justiça e Direitos / André Botelho, Lilia Moritz Schwarz, (organizadores) - 1ª ed. - São Paulo: Claro Enigma, 2012 - Funari, Pedro Paulo - Grécia e Roma/ Pedro Paulo Funari - 5ª ed. - São Paulo, : Contexto, 2011 - Davis, Mike - Planeta Favela/ Mike Davis; Tradução Beatriz Medina. - São Paulo : Boitempo, 2006 - Fausto, Boris, História do Brasil/Boris Fausto - 13ª ed. I. Reimpr. - São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo - USP, 2009.
- Chauí,Marilena - Contra a Servidão Voluntária- Martilena Chauí : organizador Homero Santiago - 2ª edição - Belo Horizonte : autêntica : Sao Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2021
- La Boétie, Etienne de, 1530-1563 - Discurso sobre a Servidão Voluntária/ Etienne de La Boétir: tradução de EveliynTesche: introdução e notas de Paul Bonnefon - São Paulo: Edipro, 2017
- Thoreu, Henry David, 1817 - 1862 - A Desobidiência Civil/Henri David Thoreu; tradução Jose Geraldo Couto - 1ª edição - Sao Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2012
- Ferreira, Olavo Leonel, 1938 - Egito : terra dos faraós/ Olavo Ferreira Leonel: ilustrações de Roberto Caldas - São Paulo: Moderna, 1982
- Daniels, Mark - A história da mitologia para quem tem pressa/Mark Daniels: tradução Heloísa Leal - 2º ed. - Rio de Janeiro: Valentina, 2016
- Morais, Marcus Vinícius: Hernán Cortez: Civilizador ou genocída? / Marcus Vinícius de Morais. - São Paulo: Contexto, 2011
- Blainey, Georffrey - Uma breve história do Cristianismo/ Georffrey Blainey: [Versão brasileira da editora] - 1ª ed. - São Paulo - SP: Editora Fundamento Educacional Ltda.. 2012
Atividades de pesquisas de conceitos
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